Gabriel Alves da Silva, de 24 anos, sofre com problemas mentais e está desaparece na Baixada FluminenseDivulgação
Jovem com esquizofrenia desaparecido na Baixada pode ter sido confundido com traficante
Gabriel Alves da Silva foi visto pela última vez na comunidade do Barro Vermelho, em Belford Roxo. A família do rapaz pede celeridade nas investigações para localizá-lo
Rio - Thayná Silva, irmã de Gabriel Alves da Silva, de 24 anos, desaparecido há quatro dias na Baixada Fluminense, pede celeridade nas investigações da Polícia Civil para descobrir se o irmão, que sofre de esquizofrenia e toma remédios controlados, foi executado por criminosos. Gabriel foi visto pela última vez na comunidade do Barro Vermelho, em Belford Roxo, dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP). Já a comunidade onde o rapaz mora com a família, no Roseiral, a 5,4 km de distância do Barro Vermelho, é área de traficantes do Comando Vermelho (CV).
Segundo um morador do Barro Vermelho, em mensagens enviadas a Thayná, Gabriel teria sido confundido com um traficante. De acordo com o relato, Gabriel se assustou com a abordagem dos criminosos e tentou correr. Foi então que ele teria sido baleado na perna.
O paradeiro do jovem é investigado pelo Setor de Descobertas de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que ainda não comentou sobre essa linha de investigação. Procurada pelo DIA, o Setor informou apenas que as investigações estão em andamento. À família, nenhuma informação foi repassada até o momento.
Preocupados com a demora, familiares e vizinhos se movimentam sozinhos na tentativa de encontrar Gabriel. "A polícia disse que demora essas coisas e que vão investigar o caso. Se mataram meu irmão, só queremos o corpo. Não há morte sem corpo. Toda mãe tem o direito de enterrar o seu filho, ainda mais sendo covardemente assassinado. Meu irmão não tinha envolvimento com ninguém", disse Thayná.
A irmã conta que Gabriel não apresentava crises nos últimos meses, pois estava se tratando corretamente. "Quando ele entrava em crise ele ria e chorava ao mesmo tempo e não falava coisa com coisa, mas nunca fez mal para ninguém", diz.
Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Gabriel Alves da Silva pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177) ou com a DDPA 2202-0338 / 2202-0337.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.