Leonardo da Silva Bastos, 41 anos, está desaparecido desde o dia 6 de setembroDivulgação
Rio - As buscas pelo técnico de reparador de manutenção Leonardo da Silva Bastos, 41 anos, desaparecido desde o dia 6 de setembro continuam. Sem respostas há 35 dias, a mulher dele, Luana Laurente, de 37 anos, usa as redes sociais diariamente para pedir informações sobre o paradeiro.
"Quem souber de alguma notícia do Léo me avisa, por favor. Já são um mês sem saber de nada, sem pista nenhuma. Qualquer coisa é válida só para acalmar nossos corações. Quem conhece o Léo sabe que ele é uma pessoa alegre, prestativa, amiga, paizão e um bom marido. Só queremos uma notícia só isso", pediu ela.
O técnico foi visto pela última vez saindo de um bar na Central do Brasil, no Centro do Rio, por volta das 20h do dia 6 de setembro. Segundo o sobrinho Yure Laurente, de 26 anos, o tio havia saído do trabalho e parado no bar Beco do Chopp antes de voltar para casa. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) segue investigando o caso.
Luana também comentou sobre a saudade que sente do seu marido. "Por onde você está? Está muito difícil sem notícia sua. Todo dia é uma esperança e muita fé para que tudo isso acabe da melhor forma. Você não se despediu de mim e nem das crianças. Estamos com saudades e sofrendo muito com a sua falta", escreveu ela.
O que se sabe até o momento
Era véspera de feriado da Independência do Brasil e Leonardo vestia camisa rosa, calça jeans e uma mochila cinza. O técnico trabalha em uma empresa, filial da Petrobrás, no Centro do Rio e encerrou o expediente às 16h54 do dia 6.
Às 17h50, o reparador de manutenção entrou em contato com a mulher dele avisando que estava voltando para casa, mas parou para beber cerveja em um bar conhecido como Beco do Chopp, na Central. Leonardo mora com a mulher e os dois filhos, um de 9 anos e outro de 8, no bairro Almerinda, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, e não tem o costume de desaparecer.
O sobrinho do desaparecido, Yure Laurente, de 26 anos, contou ao DIA que foi até o bar e conversou com o garçom que atendeu o tio. O funcionário disse que Leonardo tomou algumas cervejas sozinho, pagou a conta e saiu, sem aparentar estado de embriaguez.
"Ele também mandou uma foto para um colega, ainda no bar, escrito "carreira solo". O funcionário do bar disse que ele ficou até às 20h sozinho, pagou a conta e foi embora. Estamos achando estranho, pois essa não era uma prática dele", observou Yure.
Três dias depois de perderem o contato com o técnico, a família de Leonardo descobriu que o RioCard do técnico de manutenção foi usado três vezes após o seu desaparecimento. De acordo com dados obtidos no histórico do cartão de transporte de Leonardo, o RioCard foi usado no início da manhã do dia 7, no ônibus 232 (Lins x Central) e, logo em seguida, na linha 292 (Engenho da Rainha x Castelo). Às 6h31 do mesmo dia, o bilhete foi usado para entrar em uma barca da Praça XV, no Centro do Rio, sentido Niterói.
Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Leonardo da Silva Bastos pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177) ou com a DDPA 2202-0338 / 2202-0337.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.