Cappeli alegou ser cedo para qualquer interferência no policiamentoReprodução/TV Globo
Porém, o secretário também afirmou ser cedo para pensar em mudanças relacionadas à presença da Força Nacional no estado do Rio, que tem apenas uma semana. Na mesa de Cappeli, também estava o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Leandro Almada da Costa.
"A gente está completando uma semana do início do reforço no Rio de Janeiro. Então é cedo para rever um planejamento que ainda está em curso. Vamos fazer a primeira reunião de monitoramento”, declarou ele.
No entanto, o secretário não descartou uma futura mudança no uso de forças federais, caso o problema venha a piorar.
"Esta semana acabam de chegar os homens da Polícia Federal com tecnologia e equipamentos. Claro que o que aconteceu ontem é gravíssimo e a gente leva em conta no planejamento que a gente está construindo, executando e que vai avaliar à tarde”, explicou.
Cappeli ainda afirmou, durante entrevista, que não há nenhum tipo de previsão de intervenção na segurança pública e declarou que o policiamento é de responsabilidade do estado.
Durante à tarde, o secretário deve se encontrar com o governador do Rio, Cláudio Castro, para uma reunião.
Castro se pronuncia
O governador Cláudio Castro pediu rigidez em relação à legislação para o crime de terrorismo, nesta terça (24), após os momentos de terror que culminaram em 35 ônibus e um trem incendiados em retaliação pela morte de Matheus da Silva Rezende, vulgo 'Faustão', sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o 'Zinho',
"Outra frente importante que eu começo a capitanear a partir de amanhã é o pedido para que a gente endureça a legislação federal. Crime de terrorismo não pode ter progressão de pena, a pena tem que ser 30 anos, em regime fechado, sem progressão. Utilização de arma de guerra, a mesma coisa. Operar serviço público para tráfico e milícia também tem que ser 30 anos sem progressão", afirmou. Atualmente, a lei prevê de 12 a 30 anos de reclusão,com a possibilidade de regime semiaberto.
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