Rio - A Feira Nordestina de São Cristóvão se tornou, nesta quarta-feira (8), Patrimônio Histórico, Turístico, Cultural e Gastronômico do Estado do Rio. Em publicação no Diário Oficial, o governador Cláudio Castro sancionou a lei, derivada do projeto da deputada estadual Tia Ju (Rep) que dá o título ao pavilhão que sintetiza elementos culturais do Nordeste em solo fluminense, mais precisamente no Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, em São Cristóvão.
"A feira é um dos maiores patrimônios culturais do nosso Estado. A lei apenas reconhece no papel o que, para o povo carioca e fluminense, já é mais do que sabido. Ter no Rio de Janeiro a maior feira que simboliza o Nordeste nos orgulha muito. Já são décadas presenteando a nossa população, além de turistas nacionais e internacionais com o que há de melhor na culinária, artesanato, música e folclore de um dos maiores tesouros culturais brasileiros", declarou Cláudio Castro.
O espaço com 37 mil metros quadrados também já foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Há planos de expansão em estudos por parte dos comerciantes e a previsão é de reforma do equipamento, incluindo, por exemplo, a construção de um segundo pavimento; a ampliação do número de boxes, que hoje chegam a 700; mais palcos e a construção de novo sistema de iluminação e de redes de água de reuso, esgoto e gás.
Além da farta culinária — o que inclui a carne de sol e a manteiga de garrafa — e dos artigos à venda no espaço, a feira atrai ainda um grande público com noites de apresentações de forró pé de serra, repentes e com a encantadora literatura de cordel.
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