Fabiana Silva é pedagoga e militante dos direitos humanosDivulgação / DPRJ

Rio - Escolhida pelo Conselho Superior da Defensoria Pública do Rio (DPRJ), a pedagoga Fabiana Silva tomará posse como ouvidora-geral no dia 4 de dezembro. O evento acontecerá no auditório da sede administrativa do órgão, no Centro do Rio. Primeira mulher a ocupar o cargo na instituição, Fabiana ficará à frente da Ouvidoria Externa durante o biênio 2024/2025.
A Ouvidoria Externa é o órgão da Defensoria Pública que auxilia e funciona como canal de comunicação para que pessoas ou organizações se manifestem ativamente com relação aos serviços prestados pela instituição. É um mediador entre a DPRJ e a sociedade civil.
Trajetória em defesa dos Direitos Humanos
Fabiana Silva tem 42 anos e se define como militante dos direitos humanos há mais de 20. Negra, periférica e com formação em pedagogia, a ouvidora-geral eleita acredita que pode contribuir em sua atuação frente à Defensoria Pública. A pedagoga, que define a conquista como coletiva, entende que é preciso ampliar o alcance do trabalho já feito pela Ouvidoria.
Fabiana atuou durante quatro anos como servidora da Ouvidoria Externa, nas gestões de Pedro Strozenberg e Guilherme Pimentel. Atualmente, ela é coordenadora de Mobilização da Casa Fluminense, que monitora políticas públicas e outras ações governamentais. 
A futura ouvidora afirma ter compromisso em desenvolver um trabalho baseado na empatia, na escuta e na ampliação do acesso à justiça. 
"A minha formação em pedagogia e experiência na luta pelos direitos humanos me possibilita ter um olhar mais amplo para a questão do acesso à justiça. Acredito, também, poder contribuir para difundir ainda mais a atuação da Defensoria através do trabalho e da presença da Ouvidoria nos territórios", disse Fabiana.