Croqui divulgado pelo prefeito mostra futuro memorial no Parque Piedade@eduardopaes

Rio - O lançamento oficial do Memorial Gama Filho, no Parque Piedade, será realizado nesta terça (12), às 11h, no Centro Administrativo São Sebastião (CASS), no subsolo, sala 1. Comissão de ex-alunos da extinta Universidade Gama Filho, onde está sendo construído o parque, vai participar da reunião. O local vai contar a história da instituição.

O anúncio sobre a intenção de concretizar a ideia da homenagem à antiga Universidade foi feito pelo prefeito Eduardo Paes em suas redes sociais, na quarta-feira passada (6).

Os prédios da instituição, abandonados desde 2014, foram implodidos no final do ano passado para dar lugar às obras de construção do Parque Piedade. Antes da demolição, um grupo de ex-alunos recolheu objetos que estavam abandonados e relatou o desejo da construção de um memorial em homenagem à história da instituição.

“Nosso objetivo é conseguir um espaço onde possamos implantar o Instituto Colégio Piedade/UGF, abrigando um Museu e um Centro Cultural para mantermos viva a memória de parte da nossa história e dessa instituição que outrora foi considerada senão a maior, uma das maiores, do país não só na área acadêmica, como também no meio desportivo e no universo cultural”, afirmou a comissão de ex-alunos em um post no Instagram.
O Parque Piedade ocupará uma área de 18 mil m2, com pista de skate, academia, campo de futebol e parque infantil, além de área para eventos e feiras. O investimento é de R$ 50 milhões. Outros R$ 80 milhões foram gastos na desapropriação do terreno.

A Universidade

Fundada em 1951 pelo ministro Gama Filho, a instituição chegou a ser a maior faculdade de medicina do Brasil.

Os problemas financeiros aumentaram na década de 2000, quando foi constatada uma dívida de mais de R$ 200 milhões. Sob administração do grupo Galileo Educacional, que assumiu a Gama Filho com objetivo de reestruturá-la, a instituição recebeu investimentos, no entanto, não conseguiu se reerguer.

A faculdade fechou as portas em 2014, e, dois anos depois, a Justiça do Rio decretou falência.