Arquidiocese de São Sebastião será a primeira a receber as relíquias de São PioReprodução / Google

Rio - Diversas igrejas católicas da cidade do Rio vão receber, entre esta quinta-feira (2) e sábado (4), a visita de cinco relíquias de São Pio de Pietrelcina, padre italiano consagrado santo pelo Papa João Paulo II. A peregrinação começa na Arquidiocese de São Sebastião, localizada na Glória, na Zona Central da cidade, passando, na quinta e na sexta (3), pelas paróquias Santa Rosa de Lima, na Barra; Nossa Senhora da Paz, em Ipanema; Nossa Senhora da Conceição, no Engenho Novo; e Capela São José Operário, no Turano.


Entre as relíquias de primeira classe, que são as partes tocáveis do corpo do santo, e as de segunda, que são objetos pessoais usados, estão: crosta das feridas; gaze de algodão com manchas de sangue; mecha de cabelo; luva e pedaço do manto.

Segundo a Fundação São Pio, a iniciativa em parceria com a Arquidiocese tem objetivo de "promover a devoção a São Pio e torná-lo mais acessível a todos os fiéis".

Além da peregrinação, ainda na quinta (2), as relíquias estarão presentes na Missa da capela do Edifício São João Paulo II, às 18h10, e nos estúdios da Rádio Catedral para o Terço Mariano, às 20h. Já no sábado (4), ficarão na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Centro, das 8h às 12h. Todas as visitas são abertas para o público.
História de São Pio

São Pio viveu entre 1887 e 1968 em Pietrelcina, na Itália. Aos dezesseis anos ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, sendo ordenado padre em 1910. Oito anos depois, passou a sofrer com estigmas nas mãos e nos pés, o que, no catolicismo, é visto como representação das chagas da crucificação de Jesus Cristo. Foi o único sacerdote da igreja a manifestar as marcas.

Com a divulgação sobre os estigmas, o santo ficou conhecido mundialmente, e fiéis passaram a organizar peregrinações para vê-lo. O sacerdote foi canonizado como santo em 2002, por ter sido considerado o responsável pela cura de um menino que sofria de meningite aguda.