Arquidiocese de São Sebastião será a primeira a receber as relíquias de São PioReprodução / Google
Entre as relíquias de primeira classe, que são as partes tocáveis do corpo do santo, e as de segunda, que são objetos pessoais usados, estão: crosta das feridas; gaze de algodão com manchas de sangue; mecha de cabelo; luva e pedaço do manto.
Segundo a Fundação São Pio, a iniciativa em parceria com a Arquidiocese tem objetivo de "promover a devoção a São Pio e torná-lo mais acessível a todos os fiéis".
Além da peregrinação, ainda na quinta (2), as relíquias estarão presentes na Missa da capela do Edifício São João Paulo II, às 18h10, e nos estúdios da Rádio Catedral para o Terço Mariano, às 20h. Já no sábado (4), ficarão na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Centro, das 8h às 12h. Todas as visitas são abertas para o público.
São Pio viveu entre 1887 e 1968 em Pietrelcina, na Itália. Aos dezesseis anos ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, sendo ordenado padre em 1910. Oito anos depois, passou a sofrer com estigmas nas mãos e nos pés, o que, no catolicismo, é visto como representação das chagas da crucificação de Jesus Cristo. Foi o único sacerdote da igreja a manifestar as marcas.
Com a divulgação sobre os estigmas, o santo ficou conhecido mundialmente, e fiéis passaram a organizar peregrinações para vê-lo. O sacerdote foi canonizado como santo em 2002, por ter sido considerado o responsável pela cura de um menino que sofria de meningite aguda.
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