Para o auxiliar de serviços gerais, Edgar Ribeiro, de 29 anos, a seção de Esporte é a melhorReginaldo Pimenta / Agência O Dia

Rio - Fundado em 5 de junho de 1951, O DIA completa 73 anos nesta quarta-feira (5). Identificado com o estado do Rio de Janeiro, ele segue conquistando novos leitores, anônimos e famosos, aliando tradição, ética e modernidade. Tudo isso com uma abordagem objetiva e sempre valorizando o Rio de Janeiro, seja na versão impressa ou no site. 
Nas ruas, leitores avaliam que O DIA consegue "traduzir" questões complexas em textos diretos, o que torna o jornal querido por pessoas de diferentes idades, faixas etárias e classes sociais. NNas páginas e no portal, todos os dias, estão as principais notícias da cidade, do estado, do país e do mundo, com o melhor do esporte, da cultura e da política.
"A pegada de O DIA é boa porque ele é muito popular e consegue alcançar a todos, sejam pobres ou ricos. É um jornal da massa e do povo. Quando eu passo na banca e vejo que tem algo interessante na capa, faço questão de comprar para saber mais sobre o assunto. E se não compro, eu paro pra dar uma lida ali na hora mesmo porque o importante é se informar. Não tenho uma seção favorita, mas esporte e assuntos gerais da cidade são os que mais me prendem", opina o motorista Alex Santos, 46 anos, morador de Marechal Hermes, na Zona Norte.
O eletricista Ronaldo Mendes, 53, da Gamboa, na Zona Portuária, faz coro. "Acho um jornal muito versátil e fácil de ler, não é aquela leitura cansativa que te deixa entediado. As minhas seções favoritas são esporte e Rio, que tem a parte de polícia e crime porque a gente precisa sempre se informar. Preciso saber o que acontece na cidade e aproveito para ver no jornal que me dá tudo resumido, deixando a leitura prática", elogia.

O técnico em eletrônica Wendel Barbosa, 49, começou a ler o jornal por influência do pai, que comprava um exemplar religiosamente todos os dias em uma banca, em Anchieta, na Zona Norte. O hábito da leitura, cultivado na infância, foi passando de geração em geração, como revela Wendel. 
"Essa conexão com o jornal começou com o meu pai que sempre comprou e lia todos os dias. Eu via ele fazendo e peguei o hábito. Mesmo com o avanço da tecnologia, eu ainda faço questão de parar na banca e ler jornal para me atualizar do que acontece aqui no Rio. Acho que O DIA é muito direto e mostra a realidade de tudo da cidade. A sensação que eu tenho é que o Rio e o jornal se complementam", analisa.
Auxiliar de serviços gerais, Edgar Ribeiro, 29, não esconde sua parte favorita: "Faço questão de ler todo dia enquanto estou no transporte, indo para o trabalho. E, nas poucas vezes que não compro, fico vendo na banca porque o conteúdo chama muita atenção e sempre com manchetes que te fazem querer comprar. Sem dúvidas, o esporte é o melhor. Você consegue se atualizar rápido e as informações são claras."
Para o aposentado André Pereira, 74, de Bonsucesso, a coluna de Isabele Benito se destaca. "Sempre fui leitor fiel. O DIA tem matérias muito boas e simples de entender, o que facilita muito para os leitores mais velhos, como eu. A minha parte favorita é a coluna da Isabele Benito. Eu compro e já vou direto nela dar uma olhada."
Mensagens de famosos
Personalidades de diferentes áreas da cultura também têm uma relação muito forte com o jornal. Algumas delas fizeram questão de enviar mensagens pelo aniversário, como Tia Surica, presidente de honra da Portela e integrante da Velha Guarda Show da escola de Oswaldo Cruz e Madureira. "Quero parabenizar o jornal pelos seus 73 anos e agradecer por todas as reportagens que já foram feitas sobre mim. Desejo que ele continue sendo esse jornal especial por muitos e muitos anos."

A atriz e humorista Cacau Protásio também se manifestou: "Como uma pessoa amante da comunicação, fico feliz em ver um veículo como O DIA atuando há tantos anos no mercado, nos trazendo informações importantes sobre acontecimentos locais, nacionais e internacionais, contribuindo para a formação de ideias e opiniões. Como atriz, agradeço o espaço que sempre tive para divulgar o meu trabalho na TV, no teatro e nas telonas." 

O cantor Zeca Pagodinho mandou um recado especial: "O DIA é uma marca registrada na vida do carioca. Vida longa para O DIA". Xande de Pilares lembrou a importância da publicação no início de sua carreira na música. "O jornal O DIA, para mim, sempre foi fonte de inspiração e informação. Minha relação começa bem criança ainda, quando a gente recortava algumas colunas pra fazer prova na escola. E uma das primeiras matérias que o Revelação fez, lá no início da carreira, foi para o jornal. A gente ia fazer uma apresentação no Canecão na época. E que a vida continue sendo longa."

O cantor e músico Tony Bellotto, da banda Titãs destacou: "É um grande jornal, ativo, isento, atuante e que sempre apoiou a arte e a cultura. Parabéns, O DIA." O ator e humorista Fabio Porchat ressaltou a importância dos profissionais por trás da notícias. "É dia do DIA! Que coisa boa! Eu estou querendo mais 73. Pode ser? Vamos nessa? Parabéns, feliz, tudo para O DIA e para todo mundo que faz ele acontecer. Porque a gente lê as matérias, a gente lembra dos jornalistas, mas quanta gente não trabalha ali por trás para fazer esse jornal sair tanto no impresso quanto no digital. Então, um abraço e um parabéns para toda essa galera que faz isso acontecer."
Nomes consagrados do esporte também falaram sobre a data. "Sempre tivemos um bom relacionamento. É  um jornal que sempre divulgou as matérias com muito respeito e carinho para a sociedade. Fico muito feliz de poder ver esse jornal completando 73 anos de muita seriedade. E, claro, saudações rubro-negras!", exaltou Nunes, ex-atacante do Flamengo e campeão brasileiro, da Libertadores e do Mundial.
"É jornal que minha família e eu sempre compramos para ler. Desde pequeno ia comprar muito pela parte esportiva e depois só aumentou quando eu comecei a jogar. Jornal fera demais", disse André Silva, lateral-esquerdo campeão brasileiro pelo Botafogo, em 1995, que completou: "Algo que guardo com muito carinho foi como O DIA repercutiu o Botafogo campeão em 95. Guardei tudo: recortes, fotos, nossa festa. Sou muito grato ao povo carioca."
Trajetória 
Com pouco mais de 2 milhões de habitantes em 1951, o Rio ainda era capital do Brasil quando o jornal foi fundado. Logo no editorial da primeira edição, estava clara a missão que o veículo passou a assumir: "Nascemos do apoio popular e só a ele devemos conta dos nossos atos. Livres de quaisquer compromissos com entidades ou grupos, estaremos onde estiver o interesse coletivo e não teremos outro chefe, outro orientador, senão aquele em cujo nome falaremos sempre: o povo". 
Quando os jornaleiros anunciaram a primeira edição nas ruas, um caderno de oito páginas, compacto e leve, destacava na manchete problemas que persistem até hoje. "Roncando de olhos abertos: a tragédia de um povo que só tem existido para sofrer e pagar impostos".

Desde sua criação, o periódico se destacou por sua capacidade de se adaptar às mudanças no cenário midiático. Nos anos 1980 e 1990, ganhou ainda mais notoriedade ao investir em reportagens investigativas e na cobertura de temas de grande interesse público, como a violência urbana, a crise econômica e as questões sociais que afetam a população carioca. A partir desse período, o jornal passou a ter um grande aumento de circulação e obteve vários prêmios nas áreas jornalística, administrativa e de marketing, revolucionando o conceito de jornalismo popular no Brasil.
"Agradeço a todos os funcionários e leitores do DIA pelos 73 anos de parceria. Com certeza virão muitos mais pela frente", diz o presidente da Editora O DIA, Alexandre Rodrigues.
"Estou há 24 anos nessa empresa e muita coisa mudou, principalmente após o surgimento e fortalecimento da internet. Mas algo que nunca deixará de acontecer é o amor do jornal pelos seus leitores, em todas as plataformas, que sempre será o foco número 1 de todos nós", ressalta Bruno Ferreira, diretor de redação de O DIA.