Prédios irregulares estão sendo demolidos na Ilha da GigoiaFábio Costa / Seop

Rio - A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) retomou nesta segunda-feira (15) a demolição de dois prédios construídos irregularmente na Ilha da Gigoia, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A ação, que começou em maio, havia sido paralisada por uma liminar obtida pelos proprietários, no entanto a decisão foi revogada na última sexta-feira (12).

De acordo com a pasta, durante a pausa, os responsáveis pelos edifícios voltaram a construir no local e colocaram novos inquilinos nos apartamentos que haviam sido desocupados pela prefeitura.

Os prédios, que foram erguidos sem licenças, possuem três andares, cada um. O primeiro edifício estava em fase de conclusão e o segundo com obras em andamento. A demolição deve gerar um prejuízo estimado em R$ 3,5 milhões.
"Nosso foco de trabalho continua sendo o ordenamento urbano, auxílio e segurança pública, principalmente para preservar a vida das pessoas e para asfixiar financeiramente o crime organizado", declarou o secretário Brenno Carnevale.

Ainda segundo a Seop, as construções não atendem aos parâmetros urbanísticos da região. “A primeira notificação foi realizada em abril de 2023, tendo suas obras aceleradas em total descumprimento a notificação que determinava a imediata paralisação" , explicou a pasta.

A demolição na Ilha da Gigoia é realizada em conjunto com a Guarda Municipal, secretaria de Assistência Social e Proteção e Defesa dos Animais, e Polícia Militar.
Pitbull morto a tiros

Um cachorro da raça pitbull foi morto a tiros após atacar um promotor do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), durante a primeira fase da demolição, em maio. O homem foi atacado enquanto fazia uma vistoria em uma área de fundos.
O cão foi atingido por, pelo menos, três tiros e não resistiu aos ferimentos. Batizado de Zeus, ele tinha quatro anos. O tutor do pitbull, que acompanhava a ação, sumiu do local no momento do ataque. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).