Cortejo celebrou cultura nordestinaRenan Areias/ Agência O DIA
Francisco Felipe, de 55 anos, compareceu ao evento e destacou a importância de Luiz Gonzaga para os brasileiros. "É uma referência nordestina. Ele não é só o Rei do Baião, é o rei do Nordeste. Ele é o rei da humildade, da dificuldade e da vitória", ressaltou o vigia noturno, natural de Lagoa de Dentro, na Paraíba.
Paraibano da cidade de Guarabira, Severino Joaquim de Lima, por sua vez, tem um canal no YouTube com foco em turismo e culinária e compareceu para gravar um episódio em homenagem a Gonzagão. "Um homem que deixou um legado muito importante, principalmente, valorizando o Nordeste e o povo nordestino. Foi um lutador. Assim como nós, que também somos nordestinos", disse o youtuber, que vende quitutes e lanches na Praça Seca, Zona Oeste do Rio.
A cantora Claudete Alves veio de Pedreiras, no Maranhão, ao Rio de Janeiro aos 11 anos e se tornou frequentadora da Feira de São Cristóvão aos 13, para nunca mais deixá-la. Atualmente, Claudete é a Musa do Brega, no centro de tradições, além de ser conhecida como Diva e manter uma casa de karaokê no local.
"A Feira é minha vida, era onde eu matava saudade da minha terra. Esse dia é muito importante pra nós nordestinos, estamos emocionados", afirmou a cantora.
Há 35 anos, o Brasil perdia Luiz Gonzaga, mas o diretor da Comissão Organizadora da Feira de São Cristóvão, Luiz Carlos dos Santos destacou que o legado do nordestino continua vivo. "O dia 2 de agosto, data da morte dele, é um dia especial para a Feira de São de Cristóvão e o mestre de todos os sanfoneiros é relembrado com muito carinho", disse Luiz Carlos.
"São 35 anos de saudade do nosso Rei do Baião. Uma das maiores referências da música popular brasileira. É sempre uma grande honra celebrar a obra de Luiz Gonzaga", acrescentou Magno Queiroz Pereira, diretor da Comissão Organizadora da Feira.
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