Rio - Uma operação em conjunto das polícias Militar e Civil prendeu, nesta terça-feira (6), um homem por matar o motorista de aplicativo Renan Martins Sodré, de 33 anos, que entrou por engano na comunidade do Caramujo, em Niterói, na Região Metropolitana. O crime ocorreu em setembro do ano passado.
Segundo a PM, agentes do 12ªBPM (Niterói) foram informados de que Jean dos Santos, de 23 anos, considerado foragido da Justiça, estava na Rua Anita, no mesmo bairro, juntamente com outro criminoso em um ponto de venda de drogas na região.
Ao chegar no local, a equipe localizou a dupla e a encaminhou para a 79ªDP (Jurujuba). Com eles, foram apreendidos dois rádios comunicadores, 257 pacotes de maconha, 122 pinos de cocaína e 53 pedras de crack;
Na delegacia, Jean confessou o crime. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto por homicídio. Já o segundo suspeito foi autuado pelo crime de tráfico de drogas.
Relembre o caso
Na ocasião do crime, Renan se assustou ao ser abordado por traficantes e deu ré com o carro. Momento em que os criminosos teriam atirado contra ele. O caso aconteceu na madrugada do dia 23 de setembro de 2022.
Logo após a morte do motorista passou a circular nas redes sociais uma suposta nota emitida pelos criminosos da região. No comunicado era explicado a determinação de entrar nas comunidades do Rio com vidros abaixados, pisca alerta ligado e luz acesa.
"Nós do Complexo do Caramujo estamos extremamente entristecidos pelo fatídico acontecimento de hoje com o rapaz que estava trabalhando como motorista de aplicativo. Porém, todos os lugares tem suas regras e suas leis, e nas comunidades do Rio de Janeiro, o que se é determinado para entrar é: Vidros baixos, pisca alerta ligado e luz do salão acesa. Não sabemos quem está na maldade e quem está na pureza trabalhando. Por esse motivo determinamos as regras para que não aconteça o que infelizmente aconteceu hoje", dizia trecho do comunicado.
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