Moradores relatam a presença de blindados da PF na comunidadeReprodução
De acordo com a PF, o líder do Comando Vermelho também era alvo da ação. No entanto, a corporação informou que, para evitar confronto armado de maiores proporções, a equipe optou por não seguir com a operação. Segundo a polícia, os agentes foram recebidos a tiros e houve confronto. A 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa também expediu 3 mandados de busca e apreensão.
As investigações tiveram início após um ataque de traficantes contra milicianos da Gardênia Azul, na Zona Oeste, em fevereiro deste ano. Na ocasião, segundo a PF, os criminosos utilizaram drones equipados com dispensadores capazes de arremessar artefatos explosivos. A corporação informou, ainda, que o militar preso na operação foi o responsável por operar o aparelho na época.
Segundo as investigações, os drones também foram usados para monitorar as ações policiais realizadas no Complexo da Penha e em outras áreas dominadas pelo CV.
Os alvos dos mandados de prisão preventiva, já denunciados pelo Ministério Publico do Rio de Janeiro, responderão pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo, cujas penas somadas podem chegar a 14 anos de prisão.
De acordo coma PF, o nome da operação, Buzz Bomb, remete à história dos drones, que surgiram com uma inspiração em bombas voadoras alemãs conhecidas como Buzz Bomb. O armamento, criado pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu esse nome devido ao barulho que fazia enquanto voava.
Rio de Janeiro Polícia Federal faz neste momento operação no Complexo da Penha
— DIRETO DO MIOLO (@diretodomiolo.bsky.social) September 16, 2024 at 9:10 AM
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