Vacinação contra poliomelite em crianças é fundamentalEdu Kapps / SMS

Rio - Na véspera do Dia Mundial de Combate à Poliomielite, celebrado nesta quinta-feira (24), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS) divulgou um alerta para a importância da vacinação e atualização da caderneta. De acordo com a pasta, o município quer aumentar para 95% a cobertura vacinal para crianças com menos de 1 ano. A doença, erradicada desde 1990, voltou a ser uma preocupação mundial e a imunização é a forma mais segura de prevenção.
Em setembro, o Ministério da Saúde substituiu a vacina oral (VOP), conhecida como gotinha, que tem vírus vivos atenuados (VOP), para a versão injetável com vírus inativado (VIP). Essa mudança garante mais segurança e eficiência, além de ser indicada também para crianças imunocomprometidas.
"A vacina injetável (VIP) com vírus inativado, tem menos contraindicações e é uma mudança que garante a proteção das crianças", explica o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
O novo esquema vacinal inclui três doses para crianças de dois, quatro e seis meses. E a partir de 4 de novembro, o calendário contra pólio passa a valer com dose de reforço aos 15 meses.
As doses já estão disponíveis em todas as unidades de Atenção Primária do município, incluindo os Super Centros Cariocas de Vacinação, em Botafogo, de 8h às 22h e em Campo Grande, no Park Shopping Campo Grande, durante o horário de funcionamento do centro comercial.

Poliomielite
Também conhecida apenas como pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecciosa viral aguda, que atinge principalmente a população infantil e afeta os membros inferiores. A transmissão acontece a partir de contato com objetivos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores do vírus, ou por saliva, tosse ou espirros.
Os sintomas frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, prisão de ventre e outros. Em casos mais graves, pode apresentar também flacidez muscular, que afeta um dos membros inferiores.