Publicado 17/10/2024 10:27
Rio - Um levantamento do Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas de ônibus no Rio, apontou que o prejuízo causado por ataques a coletivos chega a R$ 22.631.700 somente em 2024.
Os dados incluem informações sobre ônibus incendiados, vandalizados ou sequestrados para serem utilizados como barricadas. No ano passado, de janeiro a dezembro, o valor chegou a R$ 47.680.040,15.
Ao total, se somados, as empresas de ônibus que atuam no Rio de Janeiro tiveram prejuízo que ultrapassam os R$ 70 milhões. Nos últimos 12 meses, 134 veículos foram sequestrados e utilizados como barricadas. Outros 29 foram incendiados criminalmente.
De acordo com o sindicato, os bairros mais afetados por veículos sequestrados são Vila Aliança, Tijuquinha e Muzema, na Zona Oeste; Cordovil e Ramos, na Zona Norte.
PublicidadeOs dados incluem informações sobre ônibus incendiados, vandalizados ou sequestrados para serem utilizados como barricadas. No ano passado, de janeiro a dezembro, o valor chegou a R$ 47.680.040,15.
Ao total, se somados, as empresas de ônibus que atuam no Rio de Janeiro tiveram prejuízo que ultrapassam os R$ 70 milhões. Nos últimos 12 meses, 134 veículos foram sequestrados e utilizados como barricadas. Outros 29 foram incendiados criminalmente.
De acordo com o sindicato, os bairros mais afetados por veículos sequestrados são Vila Aliança, Tijuquinha e Muzema, na Zona Oeste; Cordovil e Ramos, na Zona Norte.
Nesta quinta-feira (17), dois ônibus que circulavam na linha 778 (Pavuna x Cascadura) foram sequestrados e utilizados como barricada, próximo à UPA de Costa Barros, na Zona Norte, em represália a operação da PM no operação no Complexo da Pedreira. Um outro veículo foi colocado atravessado em frente à entrada da estação de metrô na Pavuna.
Na Muzena, Zona Oeste do Rio, dois coletivos, das linhas Linha 878 (Barra da Tijuca x Tanque) e Linha 863 (Rio das Pedras x Barra da Tijuca), também foram sequestrados, pelo segundo dia consecutivo, e utilizados como barricadas para impedir a passagem dos policiais.
Na quarta-feira (16), nove ônibus tinham sido sequestrados por criminosos entre as comunidades da Tijuquinha e Muzema durante uma operação da Polícia Militar. Dois dos coletivos foram colocados atravessados na Estrada do Itanhangá, interditando o trânsito nos dois sentidos, enquanto um terceiro bloqueou o acesso no centro da Muzema.
Relembre outros casos
No dia 14 agosto deste ano, criminosos sequestraram nove coletivos e usaram como barricadas em retaliação após a morte do líder do tráfico no Complexo do Chapadão, Zona Norte do Rio, durante uma ação da Polícia Militar no local.
Na mesma data, outros dois coletivos foram incendiados em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
Um dia antes, um coletivo da linha 335 (Cordovil x Tiradentes) foi sequestrado para impedir a entrada de PMs nas comunidades Cinco Bocas e Pica Pau, em Brás de Pina, e Cidade Alta, em Cordovil, na Zona Norte.
Já no mês de junho, a Rua Barão de Petrópolis, no Rio Comprido, na Região Central do Rio, foi interditada por uma manifestação e criminosos utilizaram um ônibus da linha 133 (Largo do Machado x Terminal Gentileza) como barricada, contra a ação que ocorrida no Morro do Fallet-Fogueteiro.
Na Zona Oeste do Rio, também em junho, três ônibus foram sequestrados após a morte do miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito. Dentre esses, um foi incendiado na altura do Caminho do Congo.
Relembre outros casos
No dia 14 agosto deste ano, criminosos sequestraram nove coletivos e usaram como barricadas em retaliação após a morte do líder do tráfico no Complexo do Chapadão, Zona Norte do Rio, durante uma ação da Polícia Militar no local.
Na mesma data, outros dois coletivos foram incendiados em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
Um dia antes, um coletivo da linha 335 (Cordovil x Tiradentes) foi sequestrado para impedir a entrada de PMs nas comunidades Cinco Bocas e Pica Pau, em Brás de Pina, e Cidade Alta, em Cordovil, na Zona Norte.
Já no mês de junho, a Rua Barão de Petrópolis, no Rio Comprido, na Região Central do Rio, foi interditada por uma manifestação e criminosos utilizaram um ônibus da linha 133 (Largo do Machado x Terminal Gentileza) como barricada, contra a ação que ocorrida no Morro do Fallet-Fogueteiro.
Na Zona Oeste do Rio, também em junho, três ônibus foram sequestrados após a morte do miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito. Dentre esses, um foi incendiado na altura do Caminho do Congo.
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