Estudantes da Escola Sesc de Ensino Médio brilham no Enem
O desempenho marcante no Enem e no vestibular demonstra o esforço dos jovens e o apoio da estrutura e modelos de ensino aplicados pela escola durante os três anos do curso
Em um campus de 131 mil metros quadrados, a Instituição conta com uma ampla e moderna estrutura, com complexo esportivo, complexo maker, Centro Cultural, laboratórios de ciências, biblioteca, entre outros, sendo reconhecida por sua excelência acadêmica. - Divulgação
Em um campus de 131 mil metros quadrados, a Instituição conta com uma ampla e moderna estrutura, com complexo esportivo, complexo maker, Centro Cultural, laboratórios de ciências, biblioteca, entre outros, sendo reconhecida por sua excelência acadêmica.Divulgação
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Natural do Amapá, filho de um pedreiro e de uma dona de casa, Rickelmy Sousa Mendes, de 18 anos, acertou todas as questões de matemática no Enem 2024. Junto com a nota 940 obtida na redação, o estudante da Escola Sesc de Ensino Médio conquistou uma vaga no curso de Engenharia de Produção na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele também foi aprovado para o mesmo curso na Universidade de São Paulo (USP). As conquistas dos alunos da turma 2022-2024 não param por aí. Vitória Haefliger Scalco alcançou 960 pontos em redação, resultado que aumenta suas chances para o curso de Medicina em uma universidade pública. Marina dos Santos Araujo foi a 3ª colocada no vestibular da Uerj para Artes Visuais.
O desempenho marcante no Enem e no vestibular demonstra o esforço dos jovens e o apoio da estrutura e modelos de ensino aplicados pela escola durante os três anos do curso. “Além das aulas, a escola oferece horários de atendimento individual aos alunos. Nesse espaço, os professores nos ajudam a criar planos de estudo personalizados, a desenvolver nossos potenciais e a preencher lacunas que precisamos superar”, explica Vitória.
Inaugurada em 2008, a Escola Sesc de Ensino Médio faz parte do Polo Educacional Sesc. Localizado em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em um campus de 131 mil metros quadrados, o polo conta com uma ampla e moderna estrutura, com Centro Cultural, laboratórios, biblioteca, ateliês de arte, complexo esportivo e restaurante. Além do ensino médio, oferece cursos nas áreas de cultura, tecnologia e esportes.
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Com aulas em horário integral, a escola permite o desenvolvimento de uma formação sólida e abrangente nas áreas de Matemática, de Linguagens e de Ciências Humanas e Naturais, em paralelo com atividades complementares que enriquecem a experiência educacional e proporciona aos alunos um entendimento mais amplo do mundo. A oferta de uma grande variedade de experiências por meio de projetos e atividades diversificadas, possibilita aos alunos novas vivências e a descoberta de interesses e aptidões próprios de cada um, que contribuem para o futuro profissional.
A redação deste ano do Enem refletiu a importância dessa metodologia de ensino. Diversas ações desenvolvidas ao longo do ano contribuíram para a familiaridade dos alunos com o tema “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”. Assuntos como a questão racial e a história da população negra africana foram trabalhados em atividades como o projeto Onã, que promove debates sobre conteúdos como o surgimento do movimento negro no Brasil e nos EUA e a escravidão negra na América. Atividades de campo, como as aulas guiadas pela região da pequena África, na Gamboa (RJ), e um acervo especial da Biblioteca da escola, chamado Afroteca, também fizeram a diferença na formação dos estudantes. “As atividades complementares que a escola nos oferece reforçam o nosso aprendizado, porque nos ensinam a exercitar nossas várias capacidades”, relembra Vitoria. Para o sucesso na redação, ela conta que também se empenhou nos treinos de escrita. “Eu fazia redação uma vez por semana e comecei a ver que tinha um padrão de escrita. Quando precisei produzir o texto para o Enem, já tinha muita segurança sobre o modelo que eu apresentaria na prova”, disse a estudante, que no ano passado já havia conquistado o 1º lugar no Prêmio Iluminando os Ideais. A premiação celebra as melhores produções textuais de estudantes de instituições que fazem parte da Rede PEA-Unesco. Vitória também participou em 2024 de um intercâmbio de verão, em uma escola de Sitka, no Alaska.
Rickelmy faz coro e conta que aproveitou todas as oportunidades oferecidas no dia a dia escolar. Era figura constante nas aulas de laboratório, onde participou do projeto Caminhos da Ciência, e frequentava as aulas de teatro, arte, música e esportes, onde se destacou no vôlei e no Ultimate Frisbee. “Foi com o Caminhos da Ciência que aprendi a pesquisar”, explica. O projeto tem como objetivo democratizar o acesso ao conhecimento científico por meio da realização de experimentos, que são apresentados a alunos de escolas parceiras, envolvendo os participantes em atividades que enriquecem o entendimento científico e os instigam a compartilhar esse conhecimento com outras comunidades.
“Participar das atividades ajuda a ampliar nosso vocabulário acadêmico. Eu sempre gostei de saberes que envolvem a linguagem lógica. Isso vem desde quando ainda era pequeno e tive contato com o estudo da música. Daí para a matemática foi um pulo, porque todas essas disciplinas são da mesma área de pensamento”, concluiu.
Rickelmy acertou as 45 questões de matemática atingindo a nota máxima e 940 na redação do Enem.Divulgação
A Escola Sesc de Ensino Médio faz parte da Rede Sesc de Educação, que reúne mais de 200 escolas em todas as regiões do país. O ingresso é feito por meio de processo seletivo para a 1ª série do ensino médio, aberto a alunos de escolas públicas e privadas. Os estudantes têm direito a bolsa de estudo nos três anos de curso, incluindo despesas relativas à instrução, livros didáticos e alimentação. Mais informações em www.poloeducacionalsesc.com.br.
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