Rio - A Polícia Civil prendeu, na tarde deste sábado (8), Gabriel Figueiredo Moura, de 28 anos, principal suspeito de atropelar, agredir, atear fogo e matar a ex-sogra em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio. Ele foi localizado por agentes da 119ª DP (Rio Bonito) e 70ª DP (Tanguá) na Estrada do Mato Frio, no bairro Rio Vermelho.
A vítima, Marilene da Conceição Moraes, de 43 anos, ficou três dias internada no Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na da tarde desta sexta-feira (7).
Marilene da Conceição Moura, de 43 anos, foi brutalmente assassinada Reprodução / redes sociais
O suspeito, também conhecido como "Biel" ou "Sorriso", estaria insatisfeito com o término do relacionamento com uma das filhas da vítima e teria cometido o crime como forma de vingança. Ainda segundo as informações obtidas pela 119ª DP (Rio Bonito), responsável por apurar o caso, ele atropelou Marilene na Estrada do Chavão e depois usou uma machadinha para atacá-la. A ferramenta foi apreendida. Depois, colocou fogo no corpo da mulher e fugiu.
Agentes da distrital chegaram a realizar um cerco, nesta sexta, para tentar prender Gabriel, mas não o encontraram na ocasião.
Vítima foi sepultada neste sábado
O corpo de Marilene foi sepultado na manhã deste sábado (8) no Cemitério de Boa Esperança, em Rio Bonito. Amigos e familiares estiveram presentes para dar o último adeus a Marilene. Por meio das redes sociais, várias homenagens foram publicadas, relembrando o quando ela era querida e pedindo por justiça.
"Uma pessoa tão boa, trabalhadora, que teve uma vida difícil mas nunca deixou a peteca cair. Uma mulher amiga, companheira, avó, esposa, mãe e filha, sempre dedicada! Brutalmente assassinada por um canalha que, um dia, ela também acolheu", publicou uma amiga.
"Amava os netos, os filhos, não fazia mal para ninguém. Mesmo em dias de sol e chuva, ela estava lá, de pé, dando o jeito dela, trabalhando. Como pode uma pessoa conviver com ela, estar dentro da casa dela como sempre esteve e fazer isso? Que a justiça seja feita", disse outra conhecida, indignada.
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