Casarão no Centro do Rio permanece interditado após desabamentoReginaldo Pimenta/Agência O DIA

Rio - O casarão que desabou parcialmente na noite do sábado passado (8), na Avenida Mem de Sá, no Centro do Rio, é um dos 160 imóveis abandonados ou sem pagamento do IPTU, pelo período mínimo de 5 anos. O local permanece interditado na manhã desta segunda-feira (10), assim como a calçada em frente. Durante o acidente, a rua precisou ser fechada, mas foi reaberta na noite de domingo (9). Os escombros já foram retirados por equipes da Comlurb.
Antes mesmo do desabamento, o imóvel já havia sido vistoriado e interditado por órgãos municipais. Segundo a subprefeitura do Centro, algumas pessoas romperam a faixa e estavam dormindo no local. Entretanto, no momento da queda, o casarão estava vazio e ninguém ficou ferido.
O decreto para proceder a arredação foi assinado em 2023 por causa dos perigos oferecidos aos cidadãos. Após a publicação, foi realizado um mapeamento dos imóveis abandonados que detectou 160 em aparente estado de abandono. Dentre eles, também estão imóveis na Rua da Carioca.
O relatório foi encaminhado para a Procuradoria Geral do Município (PGM) e a Defesa Civil, que realizou vistorias e interdições. Com os laudos técnicos, que constataram o abandono desses imóveis, foram abertos processos de arrecadação desses prédios, respeitando os prazos estabelecidos no decreto.

"Periodicamente, técnicos da Subprefeitura do Centro e Centro Histórico fiscalizam esses imóveis abandonados e acionam a Defesa Civil para ação emergencial, caso risco iminente de colapso da estrutura seja constatado", informou a prefeitura em comunicado.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento informou que, até o momento, dois imóveis foram arrecadados via decreto Nº 53.306, localizados no Centro e no Catete. O uso desses imóveis ainda não foi definido. Além disso, há cinco imóveis em processo de análise para arrecadação.

Periodicamente, técnicos da Subprefeitura do Centro e Centro Histórico fiscalizam imóveis abandonados e acionam a Defesa Civil para ação emergencial, caso risco iminente de colapso da estrutura seja constatado.