Imagens mostram a pilastra que despencou e atingiu a menina de 7 anos no RecreioArquivo Pessoal
Pilar que caiu e matou criança foi fixado em profundidade menor do que o exigido, aponta laudo
Caso está sendo investigado como homicídio culposo
Rio - O pilar do balanço que despencou e causou a morte de uma criança de 7 anos no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste, foi instalado fora dos padrões mínimos exigidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (AABNT), segundo a perícia da Polícia Civil.
De acordo com os agentes, a estrutura de aço que fixa o pilar deveria estar instalada a uma profundidade mínima de 10 centímetros. No entanto, no local do acidente, o pilar estava fixado a apenas três centímetros.
A menina de 7 anos estava brincando no playground com as amigas quando a coluna despencou, na noite de terça-feira passada (4), no condomínio Puerto Madero. Ela chegou a ser encontrada com vida, mas teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. O caso está sendo investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Obra não foi realizada por profissional
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) informou que a obra realizada no condomínio onde a criança morreu não foi conduzida por um profissional habilitado. A irregularidade foi constatada durante uma fiscalização na reforma do Espaço Relax.
O presidente do Crea-RJ, o engenheiro civil Miguel Fernández, determinou a abertura de um auto de infração contra o condomínio. O síndico, Luciano Bonfim de Azevedo, também poderá responder por exercício ilegal da profissão, uma vez que a obra foi realizada sem a supervisão de um engenheiro responsável.
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