População pode acessar serviço disponível por meio de mensagens virtuais e ligações Foto: Ilustração

Em meio ao avanço das tecnologias envolvendo redes sociais entre o público jovem, uma nova e preocupante onda tem alarmado pais, educadores e profissionais da saúde: os chamados "desafios virais". Com aparência de brincadeiras inofensivas, muitos desses desafios vêm provocando ferimentos graves e até mortes de crianças e adolescentes em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil.
Esses desafios, em sua maioria, surgem em ambientes digitais como o TikTok, Instagram, YouTube e até mesmo fóruns anônimos. São práticas que rapidamente se espalham por meio de vídeos curtos, incentivando a imitação como forma de "coragem", "popularidade" ou "diversão".
Muitas vezes, a ideia original parte de usuários anônimos, influenciadores ou grupos fechados em redes e aplicativos de mensagens, muitos deles ligados a grupos do Discord. Com a viralização, milhares de jovens tentam repetir as ações, frequentemente sem medir os riscos envolvidos.
Os desafios que mais viralizam na internet são os de prender a respiração até desmaiar; subir em uma determinada quantidade de objetos frágeis, como papelão, para ver até quantos aguentam o peso corporal; ingerir comprimidos para ver o quanto o corpo aguenta; entre outros.