Juliana Marins compartilhou fotos das suas viagens pela Ásia nas redes sociaisReprodução / Redes Sociais

Rio - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou, nesta quinta-feira (26), que o Ministério das Relações Exteriores ofereça suporte para o translado do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada morta na Indonésia. Lula disse que também pretende revogar decreto que impede o governo federal de custear repatriação de cidadãos mortos no exterior.
Em publicação nas redes sociais, ele informou que conversou por telefone com Manoel Marins, pai da jovem, e garantiu apoio à família.

Na quarta-feira (25), o Itamaraty havia comunicado que não poderia arcar com os custos do translado por falta de respaldo legal e previsão orçamentária. Com a determinação presidencial, no entanto, o apoio será estabelecido nas próximas horas.

"Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil", escreveu Lula.
Confira a publicação:
Após a repercussão da notícia de que a família teria que arcar sozinha com os custos, o jogador Alexandre Pato se ofereceu para custear as despesas. Na manhã desta quinta-feira (26), a Prefeitura de Niterói também divulgou uma nota assumindo o compromisso de ajudar no translado do corpo da jovem, que era moradora da cidade.

A prefeitura decretou luto oficial de três dias pela morte de Juliana e está organizando uma homenagem em sua memória, a ser anunciada nos próximos dias.

Juliana caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, no último sábado (21), e foi encontrada sem vida após quatro dias de buscas. O corpo foi resgatado na manhã desta quarta-feira (25), no horário de Brasília. Após o içamento, os socorristas enfrentaram um trajeto de até oito horas até o posto de Sembalun. De lá, o corpo foi transportado de avião até o Hospital Bayangkara.