Celulares apreendidos durante Dia D da Operação RastreioReprodução
Iniciada no dia 3 de maio, a operação é considerada a maior iniciativa do Estado do Rio contra a cadeia criminosa envolvida no esquema dos dispositivos roubados. As diligências contam com agentes de distritais e unidades especializadas nos 92 municípios.
A ação ocorre uma semana depois de as delegacias de todo o estado enviarem intimações para que mais de 3 mil usuários de celulares produtos de crimes entregassem os aparelhos. Eles tiveram 72 horas para devolver os telefones, evitando, assim, a responsabilização criminal.
"Demos uma oportunidade para quem não agiu de má-fé. Depois da intimação, muitas pessoas procuraram nossas delegacias e entregaram os aparelhos. Quem não fez isso vai responder pelo crime de receptação”, disse o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.
"Essa cadeia criminosa só existe porque há quem compre. Mostrando para a população que essa aquisição tem consequência, esperamos enfraquecer todas as engrenagens do crime", completou.
O levantamento feito pela Polícia Civil mostrou que 934 pessoas foram até as delegacias e entregaram os telefones. Por causa disso, o volume de celulares apreendidos desde o início da Operação Rastreio – que inclui iniciativas contra receptadores em grandes centros comerciais populares na capital e na Região Metropolitana – ultrapassa 2,3 mil.
Além disso, mais de 100 pessoas foram presas por envolvimento na cadeia criminosa. Todos os dispositivos recuperados passam por perícia. Como parte das investigações, os legítimos proprietários estão sendo identificados e terão seus bens restituídos.







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