Pai de Juliana Marins tatuou um beija-flor em homenagem à filhaRede Social

Rio - O pai de Juliana Marins, Manoel Marins, fez uma tatuagem de beija-flor em homenagem à filha, que morreu em junho deste ano ao cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O anúncio foi feito por ele mesmo, neste sábado (2), através das redes sociais.

"Nunca fui muito ligado em tatuagem. Mas, ontem, eu fiz essa, a minha primeira, em homenagem à Juliana. Resolvi marcar no corpo o que já está marcado em minha mente e coração. Essa tatuagem tem um grande simbolismo", contou.

Manoel ainda explicou o motivo da escolha do pássaro. "Escolhi o beija-flor porque ele representa a liberdade, a vontade e a coragem de estar onde ele quiser, buscando o néctar das flores e se alimentando delas, sempre batendo suas asas e se equilibrando em pleno ar, paradinho, enquanto suga o seu alimento", disse.

O pai também fez uma comparação entre o beija-flor e Juliana, que amava viajar. "Além de ser um pássaro lindo. Juju, que também tinha um beija-flor tatuado em seu corpo, sempre quis bater suas asas continuamente. Era uma alma livre e inquieta. Alguém que em tão poucos anos, viveu intensamente. Essa, portanto, é minha homenagem a ela, que se foi cedo demais", acrescentou.

A niteroiense visitava o Monte Rinjani durante um "mochilão" que fazia pelo mundo. "Juliana queria voar, conhecer o mundo, e morreu fazendo o que mais gostava. Ela era a pura alegria de viver, e toda vez que eu vir alguém sorrir, lembrarei dela e do seu sorriso contagiante", finalizou Manoel.
Relembre o caso
A niteroiense desapareceu após cair de uma trilha no Monte Rinjani, Indonésia. Na ocaisão, ela foi localizada no último dia 21 de junho por turistas espanhóis, que passaram a monitorá-la, fazendo fotos e vídeos, inclusive com uso de drone. As imagens mostram Juliana sentada em uma área inclinada, aparentemente com dificuldade de se levantar e retornar.

Segundo o Parque Nacional do Monte Rinjani, as condições climáticas impediram o uso de helicóptero para o resgate, porém sete socorristas conseguiram se aproximar do ponto onde a vítima se encontrava em 23 de junho. No entanto, eles tiveram que montar um acampamento no local ao anoitecer. No dia 24 de junho, as autoridades confirmaram a morte dela.