Ex- secretário da Policia Civil, Allan Turnowski Agência O Dia
Após a decisão, o ex-secretário deverá seguir algumas regras, como a entrega do passaporte, a proibição de deixar o país e o impedimento de entrar em unidades da Polícia Civil ou da Secretaria de Segurança Pública do Rio. Ele também não poderá manter contato com os demais investigados no processo.
Allan Turnowski chegou a ser solto em junho, com base em uma liminar concedida pelo desembargador Marcius da Costa Ferreira. No entanto, a decisão foi derrubada menos de um mês depois, quando a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio determinou seu retorno à prisão, também de forma unânime.
Entre 2010 e 2011, foi chefe da Polícia Civil durante o governo Sérgio Cabral, mas deixou o cargo após ser citado em investigação da Polícia Federal na Operação Guilhotina. Ele foi indiciado por quebra de sigilo funcional, mas o Ministério Público do Rio arquivou o inquérito por falta de provas.
Em 2020, foi nomeado secretário de Estado de Polícia Civil, função que exerceu até março de 2022, quando se licenciou para disputar as eleições pelo PL. Durante sua gestão, a corporação lançou uma força-tarefa contra milícias, com mais de mil prisões e prejuízo estimado em R$ 2,5 bilhões aos grupos criminosos. Também foi sob seu comando que ocorreu a operação no Jacarezinho, a mais letal da história do estado, com 28 mortos.

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