Exposição utiliza recursos tecnológicos para promover imersão na arqueologia brasileiraDivulgação

Rio – A exposição Arte Rupestre e Realidade Virtual, na Casa da Ciência da UFRJ, em Botafogo, Zona Sul do Rio, convida o público a uma experiência que promete recriar cavernas pré-históricas e ensinar sobre patrimônios arqueológicos brasileiros. A mostra usa recursos como óculos de realidade virtual, fotos e documentários para aumentar a imersão.
A proposta é conduzir os visitantes a uma viagem no tempo, da pré-história à pós-modernidade, explorando a produção de artes dos primeiros habitantes do continente americano, há cerca de 30 mil anos.
A exibição fica aberta de terça à sexta-feira, das 9h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, na Rua Lauro Müller, 3. A entrada é gratuita.
O circuito expositivo, disponível desde a última sexta-feira (15), é formado por quatro núcleos. O primeiro é a "Caverna", com duas cavernas virtuais com pinturas rupestres da Serra da Capivara e de Monte Alegre, acessadas com óculos de realidade virtual. No "Mapa das Migrações Humanas", o público utiliza recursos de realidade aumentada que apresentam animações e textos sobre as teorias da ocupação das Américas.
Em seguida, são exibidos os minidocumentários "O Último Chão da Terra", sobre as teorias do povoamento, e "A Arte Rupestre de Monte Alegre", que conta a respeito dos desenhos rupestres do continente. Por fim, a galeria fotográfica expõe imagens dos sítios da Serra da Capivara, Peruaçu e Monte Alegre.
O cientista social e cineasta Adriano Espínola Filho, curador e idealizador da mostra, destaca a importância de estudar o assunto. "Educar sobre a história e a arte dos primeiros habitantes do continente significa valorizar nossos povos originários e nossa matriz indígena, ainda tão presente nos rostos e costumes brasileiros. É resgatar e reconhecer um passado remoto que nos conecta como humanidade."
A exposição será encerrada no dia 14 de dezembro.