Polícia Civil prende presidente da Torcida Jovem do Flamengo e mais 7 por envolvimento na morte de vascaínoÉrica Martin / Agência O Dia
Rio - Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizaram, na manhã deste sábado (20), uma operação para cumprir mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento na morte de Rodrigo José da Silva Sant’anna e na tentativa de homicídio de uma segunda vítima. A ação aconteceu em bairros das zonas Norte e Oeste.
De acordo com a Polícia Civil, oito homens, todos integrantes de uma mesma torcida organizada, foram presos, entre eles Tiago de Souza Câmara Mello, conhecido como Boinha, presidente da Torcida Jovem do Flamengo (TJF). Ele foi detido em casa, em Vila Valqueire.
O crime aconteceu no último dia 11 de setembro, em Oswaldo Cruz, na Zona Norte, poucas horas antes da partida entre Vasco e Botafogo.
De acordo com o delegado Romulo Caldas, titular da DHC, os suspeitos agiram de forma premeditada.
"A operação teve por escopo a investigação que resultou na morte do Rodrigo. Ele estava se preparando para assistir ao jogo, próximo à estação de Oswaldo Cruz, que é um local conhecido como ponto de encontro da torcida do Vasco. Tanto o Rodrigo, que foi a vítima fatal, quanto a segunda vítima, que não morreu, não tinham nada a ver com a briga. Eles foram atingidos por essa invasão de torcedores da TJF, do Flamengo, que chegaram disfarçados e começaram a promover uma série de ataques", disse.
Os disparos atingiram Rodrigo, que não resistiu aos ferimentos, e a outra vítima, que ficou ferida. Ainda segundo o delegado, a ação dos torcedores foram na intenção de causar tumulto na região, visto que o Flamengo não jogava no dia.
"A gente percebeu que eles marcam encontros justamente para brigar. Nesse caso, a intenção dos torcedores da TJF era promover violência gratuita, baderna, balbúrdia, sem ostentar uniformes do Flamengo, atacando de forma inopinada torcedores do Vasco que estavam indo para o estádio. O Flamengo nem jogava no dia, o que mostra mais uma vez uma violência totalmente gratuita."
Os suspeitos de efetuarem os disparos são Thiago Faria da Silva Trovão, o Monstrinho, e Everton Oliveira da Silva, conhecido como Porrozinho. Os nomes dos demais presos por envolvimento com o crime não foram divulgados.
"O time do Flamengo não tinha nada a ver com a história naquele dia. Parte desses indivíduos que se dizem torcedores se reúnem com o fim específico de promover algazarra. Dentre eles, havia dois armados. Todas as pessoas presas hoje fomentaram a violência, deram suporte moral e material para os dois que atiraram", afirmou Romulo.
Neste domingo (21), haverá o clássico entre Flamengo e Vasco no Maracanã, o que reforça mais uma vez a atenção na região, segundo o delegado.
"A polícia está atenta. A TJF foi suspensa, mas a gente fica preocupada porque a violência não se restringe a um lugar só e pode acabar vitimando pessoas que não têm nada a ver com a história, nenhum tipo de envolvimento. Tudo isso é uma preocupação constante para a Polícia Civil", completou.
"A operação teve por escopo a investigação que resultou na morte do Rodrigo. Ele estava se preparando para assistir ao jogo, próximo à estação de Oswaldo Cruz, que é um local conhecido como ponto de encontro da torcida do Vasco. Tanto o Rodrigo, que foi a vítima fatal, quanto a segunda vítima, que não morreu, não tinham nada a ver com a briga. Eles foram atingidos por essa invasão de torcedores da TJF, do Flamengo, que chegaram disfarçados e começaram a promover uma série de ataques", disse.
Os disparos atingiram Rodrigo, que não resistiu aos ferimentos, e a outra vítima, que ficou ferida. Ainda segundo o delegado, a ação dos torcedores foram na intenção de causar tumulto na região, visto que o Flamengo não jogava no dia.
"A gente percebeu que eles marcam encontros justamente para brigar. Nesse caso, a intenção dos torcedores da TJF era promover violência gratuita, baderna, balbúrdia, sem ostentar uniformes do Flamengo, atacando de forma inopinada torcedores do Vasco que estavam indo para o estádio. O Flamengo nem jogava no dia, o que mostra mais uma vez uma violência totalmente gratuita."
Os suspeitos de efetuarem os disparos são Thiago Faria da Silva Trovão, o Monstrinho, e Everton Oliveira da Silva, conhecido como Porrozinho. Os nomes dos demais presos por envolvimento com o crime não foram divulgados.
"O time do Flamengo não tinha nada a ver com a história naquele dia. Parte desses indivíduos que se dizem torcedores se reúnem com o fim específico de promover algazarra. Dentre eles, havia dois armados. Todas as pessoas presas hoje fomentaram a violência, deram suporte moral e material para os dois que atiraram", afirmou Romulo.
Neste domingo (21), haverá o clássico entre Flamengo e Vasco no Maracanã, o que reforça mais uma vez a atenção na região, segundo o delegado.
"A polícia está atenta. A TJF foi suspensa, mas a gente fica preocupada porque a violência não se restringe a um lugar só e pode acabar vitimando pessoas que não têm nada a ver com a história, nenhum tipo de envolvimento. Tudo isso é uma preocupação constante para a Polícia Civil", completou.
Bandeirões da TJF também foram apreendidos na ação de sábado.
Crime bárbaro
Crime bárbaro
O torcedor Rodrigo Sant’anna, de 36 anos, foi baleado na cabeça durante confronto entre torcedores nas imediações da estação de trem de Oswaldo Cruz. Ele não pretendia ir ao jogo, pois estava sem ingresso. Rodrigo havia saído apenas para confraternizar com colegas antes da partida e pretendia buscar uma das filhas quando os amigos seguissem para o estádio.
O corpo foi enterrado no Cemitério de Irajá.
O corpo foi enterrado no Cemitério de Irajá.
O DIA tenta contato com a defesa dos envolvidos. O espaço segue aberto para posicionamento.
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