Bombeiros foram acionados às 6h20Érica Martin / Agência O Dia
Rio - Um grupo que praticava stand-up paddle na Praia de Copacabana, na Zona Sul, foi surpreendido com intensas rajadas de vento que o derrubou no mar, na manhã desta terça-feira (7). Após o incidente, o Corpo de Bombeiros chegou ao local para realizar o resgate das pessoas.
Segundo a corporação, o quartel da região, em conjunto com GMAR de Copacabana e Botafogo, foram acionados às 6h20. Os bombeiros afirmaram que 48 pessoas necessitaram de socorro dos guarda-vidas e dos operadores de embarcações de resgate. No entanto, nenhuma delas precisou de atendimento médico.
Segundo a corporação, o quartel da região, em conjunto com GMAR de Copacabana e Botafogo, foram acionados às 6h20. Os bombeiros afirmaram que 48 pessoas necessitaram de socorro dos guarda-vidas e dos operadores de embarcações de resgate. No entanto, nenhuma delas precisou de atendimento médico.
Ainda de acordo com os militares, a ocorrência terminou às 7h40 e motos-aquáticas, lancha e botes foram usados no salvamento das vítimas que caíram no mar ou que não conseguiam retornar para a orla da praia.
O Centro de Operações Rio informou que o Forte de Copacabana registrou ventos de até 52,2 km/h entre 6h e 7h desta terça-feira (7).
O Centro de Operações Rio informou que o Forte de Copacabana registrou ventos de até 52,2 km/h entre 6h e 7h desta terça-feira (7).
O mergulhador de resgate, Jonatas Souza, de 31 anos, esteve na Praia de Copacabana e ajudou no socorro aos praticantes de stand-up paddle. Para ele, as pessoas não esperavam a intensidade dos ventos.
"Muitas pessoas se aventuraram e entraram no mar hoje, só que elas não esperavam ser afetadas por um forte vento de sudoeste, que fez com que elas fossem arrastadas. Foi algo muito abrupto, até as pessoas que estavam mais na beira foram arrastadas para o fundo", disse.
"Eu tentei ajudar as pessoas que já estavam chegando na beira da praia. Elas estavam estavam assustadas, ninguém espera que isso vá acontecer em um momento de lazer", complementou o mergulhador.
Jonatas ainda comentou que, muitas vezes, a previsão do tempo acaba mudando e surpreendendo as pessoas nessas situações. "A gente pode prever os ventos na previsão e em aplicativos na internet, dá pra se precaver contra isso mas o imprevisível também acontece. Às vezes a previsão marca uma coisa e acaba que na hora é algo mais forte do que se esperava", afirmou.
Cena repetida
Apesar do susto, não é a primeira vez que situações como essas acontecem no Rio. Em 23 de agosto de 2024, cerca de 100 pessoas foram resgatadas enquanto praticavam stand-up paddle, no nascer do sol, na Praia de Copacabana, na Zona Sul, devido a chegada de fortes ventos que atingiram a cidade.
No dia 21 de junho deste ano, mais de 100 pessoas que realizavam a prática coletiva na Praia do Leme, na Zona Sul, também não conseguiram retornar à orla devido às fortes rajadas de vento que passaram pelo mar no momento. Do total, 73 precisaram ser resgatadas pelo Corpo de Bombeiros.
Após esse incidente, a Secretaria Municipal de Esportes criou normas para a prática coletiva de stand-up paddle na orla das praias do Rio.
Dentre as medidas, algumas delas estabelecem que as atividades coletivas do stand-up paddle sejam dadas por instrutores que têm alvará válidos e expedidos pela Prefeitura do Rio; o grupo não pode ter mais de 25 pranchas/praticantes, sem considerar as pranchas de apoio/instrutor e a proporção deve ser de um apoio/instrutor para cada cinco pranchas/praticantes.
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