Quatro pessoas morreram após a queda de uma passarela na Linha Amarela em janeiro de 2014Arquivo/ Tania Rego/Agência Brasil
Tragédia na Rio-Teresópolis relembra queda de passarela na Linha Amarela há 10 anos
Em 2014, um caminhão, que também estava com a caçamba levantada, derrubou a estrutura na altura de Pilares
Rio - A queda de uma passarela que matou o motorista José Antônio Mendes, de 62 anos, na rodovia Rio-Teresópolis, na manhã desta quarta-feira (19), relembrou uma tragédia semelhante ocorrida há 10 anos. Em 28 de janeiro de 2014, um caminhão, que também estava com a caçamba levantada, derrubou uma passarela na Linha Amarela, na altura de Pilares, sentido Centro do Rio.
A estrutura despencou sobre a via e esmagou dois carros e uma moto que passavam no momento do impacto. Ao todo, quatro pessoas morreram e outras seis se feririam. O acidente ficou marcado como um dos mais graves já registrados na via expressa. Duas vítimas fatais estavam na passarela quando a estrutura acabou atingida. Célia Maria, de 64 anos, e o motociclista Adriano Pontes de Oliveira, de 26 anos, morreram ao caírem da passarela.
No acidente gravíssimo desta quarta-feira (19), ninguém trafegava pela estrutura de concreto no momento da queda. Além de José, o motorista do caminhão que colidiu na passarela, Rafael Silva, sofreu ferimentos leves. Ele recebeu os primeiros atendimentos pela Ecovias Rio Minas e, em seguida, foi levado para o Hospital Municipal de Magé, onde já recebeu alta. Agora, Rafael segue para a 65ª DP (Magé) para prestar depoimento.
Ainda não há informações sobre o sepultamento de José Antônio. A rodovia no sentido Guapimirim, na altura da Vila Inca, em Magé, na Baixada Fluminense, ficou totalmente fechada nos dois sentidos até às 14h30. As pistas em ambos os sentidos já foram liberadas.
O caso é investigado pela 65ª DP (Magé).



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