Suspeita foi levada para a DeamDivulgação
Segundo o depoimento, a estudante de enfermagem disse ter vivido dois anos em uma união estável com a suspeita e que o relacionamento terminou há um mês. Desde então, Diana não teria aceitado a separação e passou a perseguir e controlar a rotina da ex-companheira, a impedindo inclusive de ir sozinha ao trabalho ou à faculdade.
De acordo com a vítima, as agressões se agravaram na última semana, quando Diana foi buscá-la no trabalho. Ela conta que foi agredida fisicamente e obrigada a entrar no carro, sendo levada até a casa onde as duas moravam. No local, a jovem vivia presa, já que a suspeita trancava a porta e escondia as chaves.
No dia seguinte, teriam começado as ameaças de morte. A estudante relatou que Diana jogou álcool sobre seu corpo, acionou um isqueiro diversas vezes e, por fim, conseguiu atear fogo e lhe causar queimaduras. Após apagar as chamas, a suspeita teria se recusado a levá-la ao hospital. A jovem disse que só conseguiu buscar atendimento médico com muita insistência, horas depois quando já haviam sido feitas tentativas de tratar aos ferimentos em casa. As circunstâncias da entrada na unidade de saúde serão apurada, já que a polícia não foi acionada.
Após receber alta, a vítima foi levada novamente para a casa pela agressora, ontem a violência continuou. Ela diz ter sido atacada com um cabo de vassoura, arremessada contra uma janela que se quebrou e ameaçada com uma tesoura. Ela contou ainda que conseguiu se esquivar das tentativas de tesouradas.
Com o depoimento, os agentes iniciaram a investigação e, por meio de uma rede social, marcaram o encontro que resultou na prisão. A delegada titular da Deam, Mônica Areal, conta que a vítima estava muito machucada.
Diana Trugilho da Rocha foi encaminhada para o sistema prisional.

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