Segundo a justificativa, casuarinas provocam a exposição do solo e facilitam o avanço do mar Foto Ascom/Divulgação

São Francisco de Itabapoana - A retirada das casuarinas na orla marítima de Guaxindiba, em São Francisco de Itabapoana (RJ) não acontece por iniciativa do governo municipal; é uma determinação judicial, atendendo ao Ministério Público Federal (MPF).
Quem informa é a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), esclarecendo que a medida visa aliviar os efeitos da erosão marinha, que ocorre em locais específicos da praia de Guaxindiba, “uma vez que árvores de casuarinas provocam a exposição do solo, e consequentemente, facilitam o avanço do mar, ocasionando danos às infraestruturas públicas e privadas”.
Segundo a secretaria, a erradicação da espécie invasora (que ocupa espaço originalmente revestido por formações de vegetação de restinga) encontra amparo legal na Lei nº 12.651/2012: “Tal medida é essencial para mitigar os efeitos da erosão marinha”, reforça.
A erosão é um fenômeno que ocorre em locais específicos da praia de Guaxindiba: “As casuarinas provocam a exposição do solo, e consequentemente, facilitam o avanço do mar, ocasionando danos às infraestruturas públicas e privadas”, realça a secretaria.
A Sema adianta que dispõe de um plano de medidas preventivas, erradicação e controle da espécie (casuarina equisetifolia L.) na orla marítima do município, visando à recuperação ambiental da restinga: “Desde 2018, são realizadas operações de supressão de casuarinas, principalmente nas praias de Santa Clara e Guaxindiba, que estavam oferecendo risco iminente de queda aos transeuntes e banhistas”.