Primeira ação do ano foi na Vila Santa Cecília, na manhã desta sexta-feira (20); Retiro recebe campanha na terça-feira (24)Divulgação/Secom PMVR

Volta Redonda - Conscientizar os motoristas de Volta Redonda sobre o direito das pessoas com deficiência e idosos às vagas exclusivas é o objetivo da campanha organizada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), com apoio da Guarda Municipal (GMVR). A primeira ação do ano foi na Vila Santa Cecília, na manhã desta sexta-feira (20), e o próximo centro comercial beneficiado será o bairro Retiro, que recebe a equipe na terça-feira (24).
Munido de caixa de som e microfone, o secretário da pasta, Washington Uchôa, chama atenção dos motoristas para que respeitem as vagas exclusivas. “Este é um direito adquirido por lei e todos devem respeitar. Quando vimos um veículo estacionado em uma dessas vagas, sem identificação de deficiência ou idade, colocamos um cartão educativo no para-brisa”, explicou, lembrando que a Guarda Municipal também está atenta aos casos de estacionamento irregular e que a atitude é passível de multa.
O secretário ressaltou que teve apoio dos motoristas e pedestres, que confirmaram a importância da ação. “Recebo muita denúncia dando conta da ocupação irregular das vagas exclusivas, por isso, em 2023 vamos reforçar a campanha nos principais centros comerciais do município. Depois do Retiro, vamos à Avenida Amaral Peixoto, no Centro, Aterrado, Santo Agostinho e ainda na região do Estádio da Cidadania”, avisou Washington Uchôa.
O motorista que ocupa uma vaga reservada para um idoso ou de uma pessoa com deficiência vai contra a lei, que reserva espaços em áreas de grande movimento. Essas vagas são pensadas e planejadas para garantir acessibilidade, mantendo padrões de espaçamento específicos e indicadas com sinalização horizontal e vertical.
De acordo com o secretário municipal de Ordem Pública, o tenente-coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa, as campanhas educativas terão sempre o apoio da Guarda Municipal e de todos os órgãos da Ordem Pública. “Entendemos que a ação repressiva por si só não é suficiente, temos que desenvolver campanhas educativas para somar com tudo que a gente já executa no dia a dia através do agente, que orienta e reprime. A campanha aproxima toda a população da realidade de alguns e é sempre mais eficaz”, disse Luiz Henrique.
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