Mutirão escolar foi no Estádio da Cidadania, e atendeu a crianças com idades entre 6 e 15 anosGeraldo Gonçalves/Secom PMVR

Volta Redonda - A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizou neste sábado (25), exames de acuidade visual em 400 alunos da Rede Municipal de Ensino. A iniciativa visa reduzir as demandas de oftalmologia para esse público nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) dos bairros.
O mutirão escolar que aconteceu das 7h às 17h, no Estádio General Sylvio Raulino de Oliveira – o Estádio da Cidadania – atendeu a crianças com idades entre 6 e 15 anos, que já tinham horário marcado nas unidades médicas e estavam na fila aguardando atendimento.
Os exames são realizados pelo Instituto de Olhos Parolin. As crianças que apresentaram alterações frente ao teste realizado serão encaminhas para acompanhamento oftalmológico.
De acordo com o prefeito Antonio Francisco Neto, o objetivo é diminuir o tempo de espera desses alunos para consultas com oftalmologista, já que isso impacta no rendimento escolar.
“A saúde ocular é fundamental para o alcance da educação e saúde integral do aluno, tendo em vista que essas alterações podem afetar o aprendizado. Pais e professores devem sempre estar atentos”, disse o prefeito.
Os oftalmologistas responsáveis pelos atendimentos dos estudantes, foram as médicas Fernanda Guedes e Lisa Marassi. Elas ressaltam que é preciso ficar atento aos alunos que apresentam sintomas como dor de cabeça, olhos lacrimejantes e irritados, inclinação persistente de cabeça, piscar contínuo dos olhos, desvio ocular (olho estrábico), testa franzida ou olhos semicerrados, olhos arregalados, necessidade de afastar os objetos ou aproximar-se muito deles, secreção nos olhos, crostas nos cílios, sensibilidade excessiva à luz e alterações pupilares.
Segundo a médica Lisa Marassi grande parte das crianças atendidas necessitam de usar óculos.
"Têm crianças maiores que deveriam utilizar óculos há algum tempo. O ideal é que as crianças façam o exame na faixa de 5 a 6 anos, quando estão começando a serem alfabetizadas. Nesse tempo, em que elas estão expostas a telas de computador e celular, ajuda muito a progressão do problema", explicou a médica.
Para a dona Rita de Cássia Coutinho, avó da Manuela, de 10 anos, a iniciativa da prefeitura foi maravilhosa.
"Estávamos esperando por essa consulta há um tempo e hoje estamos aqui. A Manuela está apresentando estrabismo e isso estava nos preocupando muito" relatou a avó.
Natália da Silva, moradora do bairro Santo Agostinho, trouxe as duas filhas.
"Essa consulta saiu muito rápido. Pedi a pediatra para solicitar uma consulta com um oftalmologista porque a mais velha está caindo muito. Estou apreensiva para ver qual será o diagnóstico e se precisará de usar óculos. Parabéns pela iniciativa, vai beneficiar muitas crianças", disse Natália.
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