As contadoras de histórias e os bonecos fizeram sucesso com a criançadaRafael Barreto / PMBR

Belford Roxo - Nesta terça-feira (07), ocorreu o segundo dia do Festival Literário da Baixada Fluminense (FLIC-Baixada), em frente à sede da Prefeitura de Belford Roxo, no bairro São Bernardo. O evento é gratuito e acontecerá até o dia 10 de novembro, com o patrocínio da Light e do Governo do Estado do Rio, através da Secretaria Estadual de Esporte e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A realização é da Four X Entertainment com o apoio da Prefeitura de Belford Roxo.
Alunos da rede municipal vibraram com as várias atrações disponibilizadas na FLIC - Rafael Barreto / PMBR
Alunos da rede municipal vibraram com as várias atrações disponibilizadas na FLICRafael Barreto / PMBR


A programação do evento começou pela manhã, com o espetáculo de teatro da obra “Frozen”, passando pela contação de história “O Cabelo de Amora", de Thais Aquino, a oficina Bola Mania e o Painel sobre educação e esporte. Já à tarde, houve mais uma contação de história "O Bicho é Amigo de Bicho", também de Thais Aquino. A peça "Encanto" finalizou com uma roda de conversa com a escritora cubana Teresa Cárdenas, sobre o tema "A Literatura que nos aproxima".

O segundo dia de festival foi mais voltado para o público infantil, principalmente pela manhã, e esteve repleto de alunos e professores da rede municipal de ensino. É importante ressaltar que houve muitas crianças portadoras de deficiência que tiveram toda a acessibilidade necessária para desfrutar de cada uma das atrações sem nenhum problema.
As crianças se divertiram com a contação de histórias de "O Bicho é amigo do bicho" - Rafael Barreto / PMBR
As crianças se divertiram com a contação de histórias de "O Bicho é amigo do bicho"Rafael Barreto / PMBR


Acesso à cultura

Professora de alunos com deficiência auditiva do CIEP Constantino Reis, Taiza Batista, 32 anos, destacou que foi incrível as crianças poderem estar em um evento onde a acessibilidade as ajudou no evento. "As crianças da Baixada Fluminense não têm acesso a esse tipo de cultura. Então é tudo muito importante. Elas ficaram encantadíssimas com tudo que aconteceu." completou Taiza.

Outra educadora do CIEP Constantino Reis, a professora, Amanda Venturini, 38, que também trabalha com alunos com deficiência visual, disse que a arte tem que ser acessível, pois ela leva o indivíduo a conseguir ter uma vida de cidadania e independência para o futuro. "É extremamente emocionante quando os alunos não têm oportunidade de ter acesso muitas das vezes a uma peça de teatro. E aqui, eles conseguem assistir, acompanhando auditivamente", completou Amanda.
Kauã Henrique gostou de participar da FLIC e se encantou com as apresentações - Rafael Barreto / PMBR
Kauã Henrique gostou de participar da FLIC e se encantou com as apresentaçõesRafael Barreto / PMBR


Entre as várias crianças que estiveram no evento, uma delas chamou muita atenção com suas danças entre os intervalos de cada atração, que foi o aluno do 5°ano, Kauã Henrique, 11 anos. Ele disse que gostou do projeto, pois pôde aprender bastante e também se divertir muito com os amigos. "Está sendo tudo muito legal, mais até do que pensei. Gostei do teatro, das músicas, da comida, de tudo”, finalizou Kauã.