Por clarissa.sardenberg

Rio - O presidente interino Michel Temer e a presidente afastada Dilma Rousseff se manifestaram nas redes sociais na tarde deste domingo sobre o massacre que deixou 50 mortos em uma na boate gay nos Estados Unidos. "Quero lamentar enormemente a tragédia nos Estados Unidos que vitimou dezenas de norte-americanos. Expresso a solidariedade brasileira às famílias das vítimas desse atentado", publicou Temer no Twitter.

"Lamento a tragédia ocorrida em Orlando, nos Estados Unidos, nesta madrugada, com a morte de 50 pessoas, numa boate gay. Estamos vivendo momentos terríveis, tempos de preconceito e intolerância que ceifam vidas humanas. Vamos juntos lutar contra esta barbárie. Meus sentimentos às famílias das vítimas, ao presidente @BarackObama e ao povo dos Estados Unidos"

Pai de atirador que matou 50 em boate confirma comportamento homofóbico

Obama classifica massacre de Orlando como 'ato de terrorismo e ódio'

Atirador massacrou público de boate gay em Orlando%2C nos Estados Unidos%2C deixando ao menos 50 mortos%2C no maior ataque armado na história do paísFoto%3A EFE

Obama falou novamente sobre "como é fácil colocar a mão em uma arma" nos Estados Unidos. Consternado, o presidente disse: "Temos que decidir se esse é o tipo de país em que queremos estar." "Diante do ódio e da violência, nós vamos amar uns aos outros", finalizou Obama.

Ao menos 50 pessoas morreram e 53 ficaram feridas quando o atirador Omar Mateen, de 29 anos, entrou na boate Pulse, em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos, na madrugada deste domingo. Ele foi morto por agentes da Swat. Os Estados Unidos classificam a ação como terrorista, mas ainda não há confirmação de que Omar era ligado a um grupo militante. Ele teria feito uma ligação ao 911 jurando lealdade ao Estado Islâmico antes do atentado.

O pai do atirador, de origem afegã, confirmou em entrevista a rede de televisão "NBC" que o filho era homofóbico e recentemente tinha reagido de maneira conturbada ao presenciar um casal gay se beijando em público. A mulher de Omar relatou que sofreu abuso físico e psicológico do marido. "isso não tem nada a ver com religião", reiterou o pai.

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