Por thiago.antunes

Brasília - Os integrantes do Ministério Público Federal decidiram, nesta terça-feira, prorrogar por mais um ano o funcionamento da Operação Lava Jato. Com a decisão, a força-tarefa vai trabalhar agora até setembro de 2017.

O ex-presidente Luiz Inácio da Lula da Silva protocolou ontem, na Justiça Federal de Brasília, pedido de nulidade da ação penal em que é réu sob acusação de obstrução da Lava Jato ao tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras.

A denúncia foi feita em delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). No documento de 160 páginas, os advogados de Lula classificaram a acusação de Delcídio como “delirante”. Na avaliação dos defensores do ex-presidente, Delcídio estava “obcecado pelas vantagens do prêmio da delação”.

Lula indicou 13 pessoas que podem ser ouvidas como suas testemunhas de defesa, entre as quais o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente do Sebrae Paulo Okamotto, e os deputados federais José Mentor (PT-SP), Wadih Damous (PT-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

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