Brasília - Em reunião realizada nesta segunda-feira, a CUT, Força Sindical, UGT e outras sete centrais sindicais aprovaram indicativo para nova greve geral no próximo dia 30. A proposta ainda precisa ser referendada pelas categorias nos estados. Na pauta de reivindicações estão o fim da reforma trabalhista e da Previdência e a realização de eleições diretas para presidente.
A greve geral ocorrida no último dia 28 de abril foi considerada pelas centrais sindicais a maior da história. As estimativas das centrais é que cerca de 40 milhões de trabahadores tenham aderido ao movimento.
As centrais prometem fazer uma grande mobilização no dia 20 de junho, no intuito de conscientizar a população e marcar posição a favor da saída do presidente Temer.
“Em São Paulo os principais sindicatos estratégicos são da UGT: motoristas de ônibus, motoboys e limpeza de rua”, diz Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores, garantindo que a maior cidade do país vai parar. Ele acredita que as categorias devem confirmar a data da nova greve geral.
De acordo com as centrais, o julgamento a respeito da cassação da chapa Dilma-Temer no TSE, que começa hoje, não deve influenciar nessa nova agenda de protestos. “Enquanto Temer estiver no governo, a instabilidade continua, e a instabilidade política leva à instabilidade econômica", diz Sérgio Nobre, da CUT.
Assinam a nota ainda as centrais NCST, CGTB, CSB, CSP Conlutas, CTB, Intersindical e Pública - Central do Servidor.