Por karilayn.areias

Rio - O tema ‘Inclusão Social’ está cada vez mais presente na sociedade brasileira, e não poderia ser diferente. Você sabia que cerca de 24% da população do país tem algum tipo de deficiência? Estes, são dados oficiais do IBGE. A população brasileira está perto de 206 milhões de habitantes, isso quer dizer, que temos no Brasil mais de 49 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência! Se considerarmos que, ainda segundo o IBGE, as famílias brasileiras são formadas por 3,3 pessoas em média, chegaremos ao impressionante número de quase 162 milhões de habitantes diretamente relacionados às questões da pessoa com deficiência. Isso é quase duas vezes e meia a população total da França, que hoje é de pouco mais de 65 milhões de habitantes.

Só no Estado do Rio de Janeiro, a população de pessoas com deficiência ultrapassa 4 milhões. A população total do estado é de 16,7 milhões. Se considerarmos a mesma média familiar (3,3 pessoas por família) chegaremos a 13,2 milhões de habitantes que convivem com as questões relacionadas às pessoas com deficiência. Estes números mostram o tamanho do desafio que o poder público e a sociedade precisam enfrentar para que a inclusão se torne uma realidade. Ao contrário do que muitos pensam, a deficiência não está só nos casos em que se pode “ver”. Não são apenas os cegos com suas bengalas, nem as pessoas em cadeiras de rodas, ou aquelas com deficiência mental severa e aparente... muitas das deficiências não podem ser “percebidas” numa primeira olhada. Alguns têm próteses no lugar dos ossos, outras no lugar de membros – e se adaptaram tão bem, que seus movimentos se tornam naturais. Mas isso, não quer dizer que a deficiência não exista. Talvez você esteja lendo este artigo e pensando: “na minha família não tem ninguém com deficiência, então, não tenho nada com isso”. Grande engano! É preciso considerar o número de pessoas com deficiência que cresce diariamente. O Brasil “ganha” cerca de 500 pessoas com deficiência todos os dias! São muitos os fatores para isso, mas alguns merecem destaque: vítimas de ferimento à bala — violência urbana, acidentes de trânsito e a prática de esportes radicais. Outra questão importante que você deve sempre se lembrar: “só não fica velho, quem morre jovem”. Velhice é benção... mas traz limitações que dificultam as tarefas do dia a dia. Por isso, tornar o mundo mais acessível é, no mínimo, deixá-lo pronto para que você mesmo possa utilizar amanhã! O que você pode fazer pela Inclusão hoje?

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