O ex-ministro José Dirceu  - Divulga
O ex-ministro José Dirceu Divulga
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Porto Alegre - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negou nesta quinta-feira um recurso decisivo do ex-ministro José Dirceu, que pode ser preso. A Corte de apelação da Operação Lava Jato rejeitou ainda os embargos de declaração do ex-dirigente da Engevix Gerson Almada e do empresário Fernando Moura.

Dirceu foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, em 1ª instância, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. O ex-ministro teve a pena aumentada pelo Tribunal de 20 anos e 10 meses para 30 anos, 9 meses e 10 dias.

O petista foi preso em agosto de 2015, por ordem de Moro. Em maio de 2017, o ex-ministro foi solto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Dirceu está morando em Brasília.

Por meio do embargo de declaração, a defesa questionou obscuridades nos votos dos desembargadores da Corte de apelação da Operação Lava Jato.

Defesa

O advogado Roberto Podval, que defende José Dirceu, disse que trata-se de apenas de mais uma etapa na defesa do ex-ministro. "O processo não acabou", afirmou.

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