A Rússia autorizou o uso da Sputnik V em agosto passado
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A Rússia autorizou o uso da Sputnik V em agosto passado AFP/Arquivos
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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira, dia 20, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informe em até 72 horas sobre um pedido de uso emergencial da Sputnik V, vacina contra a covid-19 desenvolvida na Rússia, feito governo da Bahia.
Em caso positivo, a agência deverá esclarecer em que estágio está a análise e as eventuais pendências a serem cumpridas pelo interessado. O ministro é relator de uma ação em que o Estado da Bahia pede a concessão de medida liminar para que seja admitida a importação e a distribuição de vacina que ainda não tenha sido registrada na Anvisa, desde que haja registro por agência reguladora certificada pela Organização Panamericana de Saúde.

Na ação, o governador da Bahia, Rui Costa, também pede que o STF interprete o artigo 13 da MP para reconhecer aos entes da Federação a possibilidade de iniciar campanha de imunização em seu território, desde que observados os demais critérios clínicos e científicos, independentemente do início da vacinação nacional, prevista no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
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O governo da Bahia argumenta que firmou termo de cooperação com o Fundo Russo de Investimentos Diretos para aquisição da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, visando à sua distribuição no estado.