Há três pontos específicos onde o sexo grupal e ao ar livre normalmente acontece no Parque da Cidade: no Estacionamento 8, nas área das churrasqueiras e atrás do Departamento de Polícia Especializada (DPE)
Há três pontos específicos onde o sexo grupal e ao ar livre normalmente acontece no Parque da Cidade: no Estacionamento 8, nas área das churrasqueiras e atrás do Departamento de Polícia Especializada (DPE)Reprodução/Metrópoles
Por O Dia
As noites no Parque da Cidade, em Brasília (DF), têm sido de bastante agitação. Neste período de pandemia, em que as restrições têm interrompido festas e aglomeração de pessoas, casais adeptos do swing têm encontrado no local uma saída para seus encontros clandestinos. Por meio de grupos no WhatsApp, as pessoas organizam o encontro que acontece em estacionamentos, ambientes com churrasqueiras públicas e até mesmo em bancos ao ar livre - e reúnem curiosos, que aproveitam a proximidade para participar da transa generalizada. As informações são do portal “Metrópoles”.
Com o lockdown imposto pelo Governo do Distrito Federal, homens e mulheres passaram a organizar os encontros que, geralmente, são breves, decididos em poucas horas. Essa foi a alternativa encontrada pelos casais de swing para manter seu fetiche. Há três pontos específicos onde o sexo grupal e ao ar livre normalmente acontece no Parque da Cidade: no Estacionamento 8, nas área das churrasqueiras e atrás do Departamento de Polícia Especializada (DPE).
Publicidade
ATENÇÃO: IMAGENS FORTES
Publicidade
No estacionamento, os casais chegam de carro, estacionam e a comunicação pode acontecer ainda dentro do veículo: ao abrir as portas e ligar os faróis, às vezes até saindo do carro para observar as pessoas, o interesse é manifestado e o sexo começa ali mesmo, com mulheres escoradas na porta dos veículos, nos bancos dianteiros ou até na vegetação que envolve o local. Um local que fica atrás do DPE também agrada aos swingers, já que é protegido por um mato que acaba ‘escondendo’ a movimentação.
O agito começa cedo: normalmente, depois das 20h. As churrasqueiras do parque servem também como um local coringa, onde, invariavelmente, dois, três ou até quatro casais se encontram para o sexo sem compromisso. Por vezes, o local também é utilizado para churrasco com cerveja e pequenas festas, enquanto a transa acontece. Segundo um homem que costuma frequentar os eventos e falou ao Metrópoles, o lugar fica sempre deserto à noite e os encontros passaram a acontecer mais cedo após o lockdown.
Publicidade
Ele conta que “tudo acontece muito rápido, entre 19h e 21h30. Em questão de minutos, as festinhas são montadas, o povo transa e entram nos carros deixando o parque o mais rápido possível”. Pela rotina dos eventos, grupos de homens e até motoboys que passam pelo local durante o trabalho costumam parar e participar do sexo por alguns minutos. Alguns, inclusive, sem nem tirar o capacete.
Questionada pelo O Dia, a Polícia Militar do Distrito Federal afirmou que houve duas ocorrências envolvendo os casais de swing no Parque da Cidade, que "foram atendidas por meio do Departamento de Polícia Especializada (DPE)". Mas o parque não foi o único local onde grupos desrespeitaram o lockdown e as restrições contra aglomeração de pessoas impostas pelo Governo do Distrito Federal: na tarde deste domingo (14), a Polícia Civil do DF interrompeu uma festa de swing clandestina e prendeu cerca de 60 pessoas.