Mario Frias, secretário de Cultura
Mario Frias, secretário de Cultura Roberto Castro/Ministério do Turismo
Por iG
Brasília - O ator e secretário especial da Cultura do governo Jair Bolsonaro (sem partido), Mário Frias, recebeu uma queixa-crime do comediante Marcelo Adnet por difamação e injúria. Adnet fez a denúncia com base em uma publicação feita no Instagram do secretário em setembro de 2020. O caso é investigado na 42ª Vara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). As informações são do portal Poder 360.
No fim do ano passado, o humorista compartilhou um vídeo no qual ironiza uma publicação de Frias em homenagem ao 7 de Setembro, em que ele aparece em uma campanha da Secretaria de Comunicação admirando heróis brasileiros. Na paródia de Adnet, ele imita Frias, mas atua como se o secretário estivesse perdido.
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No entanto, Frias usou seu perfil da rede social para respondê-lo, publicando uma foto do comediante e um texto, no qual chama ele de "garoto frouxo e sem futuro", "criatura imunda", "crápula" e "Judas", além de dizer que ele não tem caráter. "Um palhaço decadente que se vende por qualquer tostão, trocando uma amizade verdadeira, um amor ou sua história por um saquinho de dinheiro e uma bajulada no seu ego infantil e incapaz de encarar a vida e suas responsabilidades morais", afirmou o secretário.
A defesa de Adnet alega que o texto de Mário Frias ultrapassou os limites de liberdade de expressão. Agora, o humorista pede a condenação do secretário de Cultura por injúria e difamação, além do pagamento de uma multa, com valor a ser definido pela Justiça, por danos morais.
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O Poder 360 afirma ter tentado contatar o secretário de Cultura para se manifestar sobre o caso, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.