João Alberto foi espancado até a morte por seguranças do Carrefour em Porto Alegre
João Alberto foi espancado até a morte por seguranças do Carrefour em Porto AlegreCaptura de vídeo
Por Brasil Econômico
Rio - A viúva de João Alberto, Milena Borges Alves, recusou R$ 1 milhão proposto pelo Carrefour como indenização pela morte do marido, que aconteceu em novembro de 2020. Os advogados de Milena entenderam que o valor para danos morais e materiais eram baixos e solicitam no mínimo R$ 10 milhões.
Em carta aberta, os defensores justificaram a recusa ao comparar o valor com a indenização paga após a morte do cão Manchinha, espancado por um segurança na filial da rede em Osasco, em 2018.
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"Não podemos deixar de comparar o Manchinha com o Nego Beto. Parece grosseiro fazer este comparativo, mas torna-se impossível não traçar um paralelo, pois parece que, para o Carrefour, o valor dado a vida de um cachorro e de um ser humano é exatamente o mesmo”, disseram os advogados.
No documento, os advogados de Milena compararam o caso João Alberto com o de George Floyd, morto por um policial nos Estados Unidos em 2020.