“Um prefeito, governador, governo federal ter que gastar o mínimo constitucional, inventar despesas para cumprir esse mínimo é um absurdo”, disse Lira.
O presidente da Câmara ainda defendeu a divisão do Orçamento e o aumento da liberdade para parlamentares decidirem onde os valores devem ser aplicados. A fala acontece após brigas com o Ministério da Economia pelo aumento de despesas com emendas parlamentares. Depois de quase um mês de negociações, o texto foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Eu defendo o Orçamento desindexado e desvinculado. Eu defendo que os congressistas tenham a liberdade de poder alocar recursos para onde há necessidade”, concluiu o parlamentar.
A pesquisa, que era para ter sido realizada em 2020, foi cancelada após o corte de R$ 1,7 bilhão do orçamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Após tentativas de reverter a situação, a então presidente do instituto, Susana Guerra, pediu demissão.
Na quarta-feira (28), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) , Marco Aurélio Mello, determinou a realização do Censo neste ano. O governo federal não informou se recorrerá da decisão.
Em coletiva realizada nesta sexta-feira (30), o novo presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto, também defendeu a pesquisa, mas disse que ela só será possível se houver o aumento da verba para o instituto. Rios Neto prometeu ainda, caso a decisão STF seja selada, a realização da pesquisa no último trimestre deste ano.