"Em agosto, além de reforçar o ofício, solicitamos apoio financeiro do ministério para apoiar o estudo clínico, com previsão de custo de R$ 100 milhões, e para reforma a fábrica", disse Covas.
"Em agosto, além de reforçar o ofício, solicitamos apoio financeiro do ministério para apoiar o estudo clínico, com previsão de custo de R$ 100 milhões, e para reforma a fábrica", disse Covas.Edilson Rodrigues/Agência Senado
Por iG
Em depoimento à Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Covid-19, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a primeira oferta feita pelo Instituto para aquisição de doses da Coronavac, por parte do Governo Federal, foi feita em julho de 2020, mas ficou sem resposta.
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"Mandei um ofício no dia 30 de julho de 2020, ressaltando a importância de tomar essa iniciativa num momento que não tinha vacina. Ofertando 60 milhões de doses que poderiam ser entregues no último trimestre de 2020", declarou.

"Um pouquinho depois, como não houve resposta efetiva, nós reforçamos o ofício. Em agosto, além de reforçar o ofício, solicitamos apoio financeiro do ministério para apoiar o estudo clínico, com previsão de custo de R$ 100 milhões, e para reforma a fábrica", disse Covas.
O presidente do Butantan reiterou que no dia 7 de outubro de 2020 foi feita uma nova proposta ao Ministério da Saúde, dessa vez com uma proposta de 100 milhões de doses. Na época, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mostrou-se favorável à compra, mas foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Nesta última proposta, seriam 45 milhões de doses até dezembro, 15 milhões até fevereiro, e 40 milhões até maio de 2021.