CPI da Covid: depoimento de Wilson Lima será adiantado para próxima quinta-feira
O governador do Amazonas é alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira
Governador Wilson Lima (PSC)
- Herick Pereira/Secom
Governador Wilson Lima (PSC)
Herick Pereira/Secom
Por O Dia
Rio - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), comunicou aos colegas que o depoimento do governador do Amazonas, Wilson Lina (PSC), à comissão foi antecipado para a próxima quinta-feira (10). O pedido de adiantar a oitiva foi feito pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), no início da sessão, em razão da deflagração pela Polícia Federal da quarta fase da Operação Sangria, para investigar supostas fraudes e superfaturamento em contrato para instalação do hospital de campanha no Amazonas. Com informações do portal IG e do Estadão.
Inicialmente, no dia 10, falaria à comissão Marcos Eraldo Arnoud Marques, conhecido como "Markinhos Show", ex-assessor especial do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello. Já o depoimento do governador do Amazonas estava originalmente previsto para o dia 29 de junho.
A PF cumpre mandados de busca e apreensão contra o governador e outras pessoas. Os policiais também cumprem um mandado de prisão temporária contra o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, que até o final da manhã ainda não havia sido localizado.
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É a quarta fase da Operação Sangria, que já tinha cumprido buscas contra o governador nas fases anteriores. A ação foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Francisco Falcão e solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A PGR apura irregularidades na contratação de um estabelecimento privado, o Hospital Nilton Lins, para recebimento de pacientes com covid-19, pelo valor de R$ 2,6 milhões para três meses de funcionamento.
Lima foi um dos nove governadores convocados pela CPI para prestar depoimento. A comissão investiga não apenas as ações e omissões do governo federal no combate à pandemia, mas também irregularidades cometida por gestores estaduais e municipais quando isso envolve o uso de recursos repassados por Brasília.
Um grupo de 19 governadores, entre eles Lima, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar a convocação.
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