Governador Cláudio Castro esteve presente na coletiva de imprensa sobre a captura e morte de EckoReginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Por O Dia
Rio - O atual governador do Rio, Cláudio Castro (PL), chamou o seu antecessor de "coitado" depois de Wilson Witzel atacá-lo durante depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (16). "Witzel é um coitado. Ele é inimputável pelo que fala, mas não pelo o que fez", disse Castro. As informações são do jornalista Octavio Guedes, da Globo News.
Durante a oitiva no Senado, o ex-chefe do Executivo estadual questionou o motivo de Castro ir até Brasília na véspera da ação de busca e apreensão no Palácio das Laranjeiras, sede do governador no Estado, no ano passado. Castro era seu vice à época e, segundo Witzel, não contou a motivação da visita à capital.
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"O vice-governador que me substituiu estava aqui em Brasília no dia da busca e apreensão dele. O que ele estava fazendo aqui ele não me contou até hoje e eu não autorizei ele vir aqui falar em meu nome. O vice-governador não faz nada sem o governador mandar", disse Witzel. 
Impeachment
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À CPI da Covid, Witzel também disse que seu processo de impeachment ocorreu de forma acelerada e sem garantia de direitos legais. Ele disse que teria sido vítima de "perseguição política" e que o processo de afastamento começou após investigações do caso Marielle Franco, vereadora assassinada em março de 2018.
"Tudo isso começou porque eu mandei investigar sem parcialidade o caso Marielle. Quando foram presos os dois executores da Marielle, o meu calvário e a perseguição contra mim foram inexoráveis", afirmou o ex-governador.