Na Avenida Paulista, em São Paulo, manifestantes ocuparam 9 quarteirões. CUT/ Roberto Parizotti

Por iG
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escolheu se calar e não lamentar a marca de 500 mil mortos por Covid-19 atingida pelo Brasil neste sábado, 19. Nas redes sociais, o mandatário preferiu ridicularizar as manifestações da oposição, que reuniram milhares de pessoas em mais de 300 cidades do país.
Publicidade
Os protestos, minimizados por Bolsonaro, aconteceram em todos os estados e no DF, e foram, em geral, maiores que os últimos [do dia 29 de maio]. Na Avenida Paulista, em São Paulo, manifestantes ocuparam 9 quarteirões. 
Nem mesmo os canais oficiais de comunicação do Palácio do Planalto lamentaram a marca de meio milhão de vidas perdidas pela pandemia.
Publicidade
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, escolheu o caminho contrário: criticou políticos, artistas e jornalistas que se manifestam lamentando a nova — e triste — marca.

"Em breve vcs verão políticos, artistas e jornalistas 'lamentando' o número de 500 mil mortos. Nunca os verão comemorar os 86 milhões de doses aplicadas ou os 18 milhões de curados, porque o tom é sempre o do 'quanto pior, melhor'. Infelizmente, eles torcem pelo vírus", disse nas redes sociais.