Presidente da Câmara, Arthur LiraPablo Valadares/Câmara dos Deputados

Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o deputado Luis Miranda (DEM-DF), lhe enviou, na segunda-feira, 21, mensagem com reportagem do G1 tratando sobre as denúncias envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin pelo governo brasileiro. "Eu disse que se você sabe de algo, detone e traga a público", afirmou. "Ele disse que queria conversar comigo eu perguntei para quê? Não sou do MP (Ministério Público) e nem da PF (Polícia Federal)", emendou Lira em "live" do Jota.
Para o presidente da Câmara, o deputado tem voz popular e precisa ter coerência no que fala. "A CPI vai querer ouvi-lo e ele vai ter que se explicar. O fato precisa ser elucidado. A minha recomendação foi clara. Se o senhor tem alguma irregularidade, denuncie", disse.

CPI da Covid
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Lira repetiu ser contra o "timming" da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado. "O problema que eu vinha dizendo é que estamos no meio da guerra. Como você vai investigar crimes de guerra com a guerra em curso. qual a receita, a não ser vacina, que temos referência?", questionou. "Quem cometeu seus erros vai pagar, mas quem cometeu erros vai ser pego. Os rastros não podem ser apagados. O debate politizou-se. Tem senadores fazendo nota de repúdio, num tom parcial", afirmou Lira.