O epidemiologista Pedro Hallal na CPI da Covid nesta quinta-feira, dia 24Jefferson Rudy/Agência Senado

Por O Dia
O epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Hallal e Marcos Rogério (DEM) trocaram farpas durante os questionamentos do senador governista em sessão da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Covid-19 nesta quinta-feira, 24.
O senador, em uma de suas falas, questionou como Hallal havia contraído covid-19, dando a entender que o médico tinha ficado doente por não cumprir as medidas de isolamento. Hallal, por sua vez, ironizou Rogério afirmando que não esperava receber as perguntas feitas pelo senador.
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"Não esperava que o senhor me fizesse uma pergunta que circula em WhatsApp", retrucou o epidemiologista.

Hallal contestou, ainda, dados levantados por Marcos Rogério sobre o avanço da pandemia nos Estados Unidos. O senador afirmou que o número de óbitos no país comandado por Joe Biden continuou crescendo, mesmo após a entrada do democrata, e somente começou a cair somente após o inicio da vacinação. O médico, então, solicitou que os dados fossem projetados em um infográfico e observou que, após Biden ter assumido o cargo, houve uma relevante queda na curva de casos.
Todo dia um novo 7x1
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O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) exibiu, mais uma vez, em sua bancada, uma placa com o “número de vidas salvas” na pandemia, fazendo referência aos brasileiros que contraíram a covid-19 e sobreviveram. A atitude do senador gerou revolta por parte de Hallal, que ressaltou que os números não são motivos para comemoração.
"A sensação é que estamos comemorando o gol do Brasil contra a Alemanha. Foi 7x1 o jogo e estamos comemorando 16 milhões de curados", destacou o epidemiologista. 
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