Luis Miranda e Luis Ricardo Miranda são convidados desta sexta-feira, dia 25, na CPI da Covid CopyrightEdilson Rodrigues/Agência Senado
Luis Miranda diz que não conseguiu mais ter contato com o Presidente da República depois que fez a denúncia.
— Jornal O Dia (@jornalodia) June 25, 2021
Assista:
Créditos: Reprodução/TV Senado#CPIdaCovid #LuisMiranda #ODia pic.twitter.com/6pmgdwnBOD
Luis Miranda diz que não conseguiu mais ter contato com o Presidente da República depois que fez a denúncia.
Assista:
Créditos: Reprodução/TV Senado#CPIdaCovid #LuisMiranda #ODia pic.twitter.com/6pmgdwnBOD
Luis Miranda diz que o Presidente sabia da verdade e de quem seria a responsabilidade: "poderia ter me poupado de passar esse constrangimento aqui".
— Jornal O Dia (@jornalodia) June 25, 2021
Assista:
Créditos: Reprodução/TV Senado#CPIdaCovid #LuisMiranda #ODia pic.twitter.com/BzubNy8BOS
Luis Miranda diz que o Presidente sabia da verdade e de quem seria a responsabilidade: "poderia ter me poupado de passar esse constrangimento aqui".
Assista:
Créditos: Reprodução/TV Senado#CPIdaCovid #LuisMiranda #ODia pic.twitter.com/BzubNy8BOS
Nesta sexta-feira, 25, Bolsonaro disse a jornalistas que a PF vai abrir um inquérito para apurar o caso. Integrantes da CPI dizem que, informalmente, sabem que a autoridade policial não abriu nenhuma investigação até o momento. "Ele (Bolsonaro) se comprometeu a chamar, através do DG (diretor-geral) da Polícia Federal, apresentar para uma investigação para investigar se tinha algo ilícito", disse Luis Ricardo durante o depoimento na comissão.
Além disso, o servidor da pasta relatou que a postura da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça os questionamentos levados por ele e pelo irmão ao presidente Jair Bolsonaro no dia 20 de março. A Barath Biontech, fabricante da Covaxin, apresentou à Anvisa validade das doses até janeiro de 2023. A agência reguladora, porém, questionou o prazo porque, na autoridade sanitária da Índia, o prazo de validade do mesmo produto era de seis meses - o que significaria um vencimento entre maio e junho.
A pressão para acelerar a importação da vacina indiana, no relato feito pelo servidor da pasta, veio por meio de mensagens e ligações de três superiores do Ministério da Saúde: coronel Marcelo Bento Pires, ex-coordenador de Logística; Alex Alial Machado, ex-coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde; e Roberto Ferreira Dias, diretor do Departamento de Logística. Os nomes, de acordo com ele, foram citados na reunião com o chefe do Planalto.
O deputado Luis Miranda, por sua vez, apresentou na CPI prints de conversas entre ele e o irmão sobre supostas irregularidades na compra e a pressão para que o ministério fechasse o contrato. Ele afirmou que também alertou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República. "Eu conversei com o Eduardo Bolsonaro sobre as denúncias encaminhadas ao meu irmão e mandei para ele o contato, para que ficasse mais fácil de ele conversar", falou. Questionado se Eduardo Bolsonaro fez contato com o servidor, ele respondeu negativamente.
"Um dia quando eu encontrei e ele me disse: 'Luis, eu não duro mais uma semana. Eu vou ser exonerado. Eu tenho conhecimento de algumas coisas, tento coibir, e por não compactuar com algumas situações vou ser exonerado'. Ele fez um desabafo comigo e disse que ele teria que lutar", disse o deputado.
Luis Miranda diz que fez a denúncia para Pazuello e que a saída do ministro foi por ele saber de vários outros casos.
— Jornal O Dia (@jornalodia) June 25, 2021
Assista:
Créditos: Reprodução/TV Senado#CPIdaCovid #LuisMiranda#ODia pic.twitter.com/QQ1rQoGqZO
Luis Miranda diz que fez a denúncia para Pazuello e que a saída do ministro foi por ele saber de vários outros casos.
Assista:
Créditos: Reprodução/TV Senado#CPIdaCovid #LuisMiranda#ODia pic.twitter.com/QQ1rQoGqZO
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.