Ministro do STF abre investigação sobre organização criminosa que espalha desinformação
Filhos do presidente são citados como integrantes do núcleo político do grupo detectado pela Polícia Federal
Alexandre de Moraes - Divulgação
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Brasília - As frentes de investigação do inquérito dos atos antidemocráticos foram multiplicadas pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, que abriu casos específicos para apurar a conduta de duas deputadas bolsonaristas além de uma suposta organização criminosa de fake news. O ministro atendeu apenas parte do pedido do procurador-geral da República de arquivar as investigações.
Em decisão obtida pela CNN, Moraes declara extinta apenas a apuração de atos produzidos em frente ao quartel-general de Brasília no ano passado, com gritos por intervenção militar.
No entanto, o ministro abriu novas investigações para apurar uma suposta organização criminosa cujos passos foram detectados pela Polícia Federal. Segundo a jornalista Daniela Lima, nos autos, a PF nomina como integrantes do núcleo político desse grupo dois filhos do presidente Jair Bolsonaro: o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro .
Apurações específicas de caixa dois e uso irregular de servidores também foram abertas para investigar as deputadas federais, Paula Belmonte e Aline Sleutjes.
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